Dez artesãs do Rio de Janeiro apoiadas pelo Instituto Musiva vão costurar 1.000 máscaras de tecido - DIVULGAÇÃO
Dez artesãs do Rio de Janeiro apoiadas pelo Instituto Musiva vão costurar 1.000 máscaras de tecidoDIVULGAÇÃO
Por Agência Brasil
São Paulo - O Edital de Inovação para a Indústria do Senai está financiando um projeto de pesquisa que busca o desenvolvimento de um tecido de malha que possa oferecer mais proteção às máscaras e equipamentos utilizados no combate ao coronavírus. Esse tecidos são chamados de funcionais, porque são fabricados com produtos químicos e materiais que acrescentam determinadas funções, como proteção contra raios ultravioleta ou ação antimicrobiana.
O projeto ocorre em parceria entre a empresa Diklatex, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai/Cetiqt) e Bio-Manguinhos, cujos laboratórios têm sido usados para a realização dos testes.  Adriano Passos é coordenador da plataforma de Fibras do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, e explica a eficácia das substâncias utilizadas.
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"Não adianta matar o vírus e fazer mal ao ser humano. Então, estamos tendo todo esse cuidado", afirma Passos. Os primeiros testes já comprovaram a eficácia contra os vírus causadores da caxumba e do sarampo em ensaios in vitro.
Um laboratório com o nível de segurança exigido para pesquisas com o SARS-COV-2 passou a ser utilizado no último dia 17 para as testagens da pesquisa. O resultado deve ser divulgado até o fim de junho, mas Passos adianta que duas formulações testadas tiveram "performance ótima" contra o novo coronavírus.
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A comercialização de tecidos com propriedades antivirais já é uma realidade e Passos acredita que a expansão dessa tecnologia pode ser uma tendência não apenas para serviços de saúde, mas para roupas e estofados de modo geral.
"Nossa ideia é que isso seja uma solução para profissionais de saúde, mas que pode ser desenvolvida para o público geral".