Mirtes contou que só viu as imagens da câmera de segurança do prédio depois do velório do filho, celebração à qual a patroa e o patrão compareceram. “Liguei para ela e disse ‘Sari, eu amo teus filhos como se fossem meus, o único momento que eu confiei meu filho a você você deixou ele nessa situação”, narrou. Segundo Mirtes, apesar de vídeos mostrarem a patroa apertando o botão de um andar superior, ela negou que tenha o feito.
Ao lembrar do amor que tinha pelos filhos da patroa, Mirtes contou uma história que ocorreu no dia anterior à morte de Miguel. Após ver a filha mais velha dos patrões chorando porque não podia ficar perto dos pais na sala, ela teria tentado uma série de artimanhas para distrair a criança.
“Fui lá falar com a filha dela porque eu já estava com pena dela estar chorando daquela forma. Comecei a distrair ela, comecei a brincar de guerra de travesseiro com ela, peguei a colcha, joguei em cima dela. A gente brincava de susto… Ela se calou, ficou calma. Eu sempre tive paciência e ela não teve com meu filho”, disse. Sari Corte Real, patroa de Mirtes, foi indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e vai responder ao processo em liberdade após pagar fiança de R$ 20 mil.
“O caso do meu filho não vai ser esquecido, vai ser cumprido. A justiça vai ter que ser feita”, afirmou Mirtes, que se disse forte para poder garantir justiça pelo filho e a saúde da mãe, idosa, que também sofre com a perda do neto. Veja, abaixo, vídeo do momento em que mulher coloca criança no elevador.
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