Bolsonaro e Guedes - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Bolsonaro e GuedesFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira, que o presidente Jair Bolsonaro está "determinado" a continuar com as reformas estruturais.
Em live promovida pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Guedes voltou a traçar um prognóstico positivo para a recuperação da atividade econômica após o momento mais dramático dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Publicidade
"O presidente está determinado a seguir em frente (com reformas), e o Congresso é reformista", disse Guedes, logo após dizer que o Brasil vai "surpreender o mundo" com sua dinâmica política.
No mês passado, Bolsonaro disse que a reforma administrativa deve ser enviada apenas no ano que vem e defendeu uma versão "enxuta" da reforma tributária.
Publicidade
Hoje, o ministro da Economia disse que a reforma administrativa ainda está na pauta, mas não se comprometeu com datas de envio da proposta. "Voltaremos (ao assunto) ainda neste governo", afirmou.
Em seu diagnóstico para a retomada, Guedes disse que se o governo e o Congresso trabalharem fortemente nos próximos três ou quatro meses, haverá um cenário "muito favorável" para o ano que vem.
Publicidade
"Aí sim podemos dizer que recuperação será em V", afirmou o ministro, reconhecendo que seria um V mais aberto (refletindo uma retomada um pouco mais lenta), "mas ainda em V"

Guedes admitiu que houve "semanas muito difíceis" em que o crédito não estava chegando na ponta, apesar das ações para garantir liquidez às empresas nesse momento de dificuldade.
No entanto, ele afirmou que as medidas foram aprimoradas e que "nos próximos 60, 90 dias, o dinheiro terá chegado".

O ministro afirmou que a retomada das atividades precisa ser devagar para respeitar protocolos de saúde, mas garantiu que o governo não vai "ficar parado".
Publicidade
"Nosso Congresso vai avançar com reformas que permitem destravar o horizonte de investimentos. Saneamento é só o começo", disse.