A informação sobre o envolvimento da empresária no contrato foi divulgada no domingo, 12, pela revista Veja.
"Sem prejuízo de uma acurada investigação sobre a legalidade e a legitimidade do processo licitatório, correspondente ao contrato de gestão dos postos do Poupatempo no estado, (…) se faz urgente e necessário, e sem qualquer pré-julgamento, de quem quer que seja, a análise dos pré-requisitos de idoneidade", afirma o deputado no documento encaminhado ao presidente da Corte de Contas, conselheiro Edgard Camargo Rodrigues.
O parlamentar diz que o pedido de explicações decorre do 'acervo de notícias, levantando peculiaridades do "Modus Operandi" da Senhora Cristina Boner, através de empresas, consórcios, denúncias e envolvimento em escândalos de corrupção'.
Campos, que é líder do PTB na Assembleia Legislativa de São Paulo, argumenta que a empresária tem histórico em casos suspeitos e sob investigação e cita o chamado 'Mensalão do DEM' e o suposto esquema de propinas operado no governo de José Roberto Arruda no Distrito Federal - ambos investigados pela Operação Caixa de Pandora.
Campos destaca, ainda, que 'trata-se de um grupo empresarial frequentemente acusado de envolvimento em negócios suspeitos, que agora vai gerenciar serviços de altíssima relevância para o cidadão paulista'.
A PRODESP, que administra o Poupatempo de SP
Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato com a defesa a Prodesp e aguarda resposta. O espaço permanece aberto a manifestações.
Maria Cristina Boner Léo
Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato com a empresária. O espaço permanece aberto a manifestações.