Cobra naja picou estudante de veterinária suspeito de crime ambiental - Ivan Mattos/Zoo de Brasí­lia
Cobra naja picou estudante de veterinária suspeito de crime ambientalIvan Mattos/Zoo de Brasí­lia
Por IG - Último Segundo
Brasília - A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou uma troca de mensagens entre a professora do estudante que foi picado por uma naja e o amigo dele, suspeito de atrapalhar nas investigações da Operação Snake, que investiga uma rede de tráfico de animais silvestres na região. Nas mensagens, a docente, que também é veterinária, pede que Gabriel Ribeiro solte as cobras no mato.
Troca de mensagens entre professora e o estudante - Polícia Civil do Distrito Federal
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“Pega as outras cobras venenosas e soltem no Mato as que forem nativas daqui", orienta Fabiana Volkweis. Aparentemente, a mensagem foi trocada depois de Kambreck ser picado pelo animal que criava em casa em Brasília.
O suspeito de tráfico, que foi picado no começo de julho, chegou a ficar em coma, mas sobreviveu aos ferimentos e foi preso de forma preventiva na última semana. O amigo dele, Gabriel, também foi preso de forma preventiva por cinco dias e teve a detenção estendida.
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A professora prestou depoimento à polícia e foi liberada em seguida. Ela não se pronunciou sobre o caso e pode ser vítima de um processo profissional se tiver ligação com o caso comprovada pela polícia.
A naja apreendida foi enviada ao Zoológico de Brasília e pelo menos 20 outras cobras raras que seriam de posse do estudante foram apreendidas pelo Ibama. Além da veterinária que deu indicações sobre o que fazer com as cobras e do amigo de Pedro, que abandonou a naja dentro de uma caixa em um matagal, uma funcionária do Ibama também é investigada por ligação com o caso e foi afastada do cargo.