Allan dos Santos em live com a deputada Bia Kicis - Reprodução
Allan dos Santos em live com a deputada Bia KicisReprodução
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - Investigado nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, e alvo de bloqueio de contas nas redes sociais, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, disse ontem, em transmissão ao vivo, que saiu do Brasil para manter a família em segurança após apresentar suposta denúncia de espionagem contra o presidente Jair Bolsonaro.
Na live, que teve participação da deputada Bia Kicis (PSL-DF), o blogueiro afirmou que escutas ilegais para investigar e derrubar o presidente foram instaladas por embaixadas asiáticas e pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, com conhecimento dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
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Allan disse que a intenção dos investigadores era implantar uma escuta telefônica em sua casa para reunir provas contra Bolsonaro. "Se alguma coisa acontecer comigo ou minha família, só veio dessas pessoas e grupos, da embaixada da China em Brasília, da embaixada da Coreia do Norte em Brasília, do Kakay, que é do Partido dos Trabalhadores, do Barroso ou do Alexandre. Não tem como vir de outra pessoa", disse.
O blogueiro teve os perfis bloqueados internacionalmente no Twitter e Facebook na quinta-feira passada. Em uma conta alternativa, ele disse que a descoberta de suposta espionagem foi feita após "varredura" em Brasília determinada por um funcionário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na live, Allan disse ainda que o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, "prevaricou", porque teria sido informado da existência dos supostos grampos.
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Em nota, Kakay disse que a afirmação de Allan é "absurda" e "falsa". "Uma mentira canalha que só poderia partir de uma mente doentia e covarde". Os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso e as embaixadas não foram localizados pela reportagem.