Publicado 31/07/2020 22:30 | Atualizado 31/07/2020 23:04
Rio - Investigado nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, e alvo de bloqueio de contas nas redes sociais, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, disse ontem, em transmissão ao vivo, que saiu do Brasil para manter a famÃlia em segurança após apresentar suposta denúncia de espionagem contra o presidente Jair Bolsonaro.
Na live, que teve participação da deputada Bia Kicis (PSL-DF), o blogueiro afirmou que escutas ilegais para investigar e derrubar o presidente foram instaladas por embaixadas asiáticas e pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, com conhecimento dos ministros LuÃs Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Allan disse que a intenção dos investigadores era implantar uma escuta telefônica em sua casa para reunir provas contra Bolsonaro. "Se alguma coisa acontecer comigo ou minha famÃlia, só veio dessas pessoas e grupos, da embaixada da China em BrasÃlia, da embaixada da Coreia do Norte em BrasÃlia, do Kakay, que é do Partido dos Trabalhadores, do Barroso ou do Alexandre. Não tem como vir de outra pessoa", disse.
O blogueiro teve os perfis bloqueados internacionalmente no Twitter e Facebook na quinta-feira passada. Em uma conta alternativa, ele disse que a descoberta de suposta espionagem foi feita após "varredura" em BrasÃlia determinada por um funcionário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na live, Allan disse ainda que o presidente do TSE, ministro LuÃs Roberto Barroso, "prevaricou", porque teria sido informado da existência dos supostos grampos.
Em nota, Kakay disse que a afirmação de Allan é "absurda" e "falsa". "Uma mentira canalha que só poderia partir de uma mente doentia e covarde". Os ministros Alexandre de Moraes e LuÃs Roberto Barroso e as embaixadas não foram localizados pela reportagem.
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