Pazuello demonstrou solidariedade com as vítimas da crise sanitária, mas não mencionou a marca de 100 mil mortes. "Sentimentos sinceros a todos que perderam entes queridos para a covid-19 e conhecer imenso sacrifício pessoas que profissionais de saúde fazem diariamente para ajudar o próximo". "O Brasil se solidariza com vocês", falou Pazuello.
O ministro da Saúde também falou sobre as medidas do governo para lidar com a doença em terras indígenas e defendeu o SUS ao dizer que com "um sistema universal de saúde forte...vamos vencer essa batalha". A última participação de Pazuello em reuniões da OMS foi em maio, quando defendeu que a colaboração entre o governo federal e os governos estaduais estava funcionando.
O diretor de operações da OMS, Mike Ryan, reforçou a necessidade de se manter o isolamento social, mas reconheceu as particularidades do Brasil que dificultam algumas ações como a pobreza e locais naturalmente aglomerados.
"O governo deve continuar a dar apoio à sociedade. É difícil agir como comunidade se não recebe apoio. Não se pode empoderar comunidades com palavras. Elas precisam de ações. Ela precisa de recursos e conhecimento. Sociedades não podem agir com as mãos atadas nas costas. Elas precisam receber recursos e meios para agir", disse o chefe da organização.
"O Brasil está mantendo um nível muito elevado da epidemia. A curva está mais achatada. Mas ela não está caindo e o sistema está sob dura pressão", afirmou", disse.