Publicado 05/08/2020 14:32 | Atualizado 06/08/2020 07:15
São Paulo - Os administradores e três perfis nas redes sociais utilizados para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o falecimento do neto de 7 anos, em 2019, foram identificados. A 7ª Vara Cível de São Bernardo do Campo descobriu que a suposta blogueira Alessandra Strutzel, que chamou de "uma boa notícia" a morte de Arthur, era na verdade um perfil fake, criado por um homem.
O caso chamou a atenção porque a Justiça paulistana descobriu que a "blogueira" não existe. O perfil em questão teria sido administrado por um morador de Campo Grande, no Rio de Janeiro, identificado como L.A.S, segundo informações do colunista Rogério Gentile, do portal UOL. A identidade do suspeito foi preservada devido ao fato dele ainda não ter se manifestado sobre o processo.
O ex-presidente Lula havia movido uma ação contra a "blogueira", cobrando uma indenização de R$ 50,3 nil. O perfil fake chegou a lançar uma "vaquinha" online para conseguir arcar com os custos do processo, em caso de condenação.
Outros dois perfis tiveram os donos localizados após usarem a morte do neto de Lula para criticar o ex-presidente. Um deles usava o perfil Hudson Du Mato e é morador de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O petista pediu uma indenização no valor de um salário mínimo. Já Wellington Melo Castro estava escondido por trás do perfil fake cujo nome era Fernanda de Carvalho da Silva.
Ele alegou que a conta telefônica associada ao perfil foi utilizada de maneira indevida e que não seria ele quem o gerenciava.
Comentários