Agora, caberá à Justiça analisar o documento, aceitando ou não a denúncia, que pode resultar na internação da menina em uma unidade socioeducativa da capital. Conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a pena máxima de internação é de três anos. O advogado Artur Barros Osti, em defesa da menor, afirmou "desconhecer o conteúdo da representação".
O processo corre em segredo de Justiça, por isso, o MP informou que não pode se manifestar. O inquérito policial que investigou a morte da menor durou mais de 50 dias e foi finalizado no dia 2 de setembro.
O delegado do caso, Wagner Bassi, entendeu que a menor de 15 anos assumiu o risco de morte e a indiciou ato infracional análogo a homicídio doloso. Também foram indiciados o pai, a mãe, o namorado e o sogro da menina.
Para Bassi, ela era devidamente capacitada para uso de armas de fogo, já que há meses treinava tiro esportivo, com domínio das regras e técnicas de segurança do armamento, bem como condições de saber se a arma estava ou não municiada.