
Ele também ressaltou que a vacina Coronavac está nessa lista. "A vacina do Butantã, com certeza, está nesse rol. Em momento algum se afirmou algo diferente disso", falou, complementando que o Butantã é um "grande parceiro" na produção de vacinas e "vai continuar sendo inclusive para essa iniciativa, desde que sejam atendidos os requisitos".
A declaração da pasta ocorre após o governo de São Paulo cobrar o governo Bolsonaro para ter mais verba para ampliar o acesso à vacina Coronavac. Em coletiva nesta quinta, o governador do Estado, João Doria (PSDB), afirmou esperar uma "decisão republicana" do governo federal, e disse que não vai admitir nenhuma politização eleitoral ou ideológica sobre a aprovação do imunizante.
Pasta prevê 140 milhões de vacina no primeiro semestre de 2021
Élcio Franco destacou ainda a previsão do governo de ter 100 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, começando com 15 milhões em janeiro, da vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford e da possibilidade de acesso a mais 40 milhões de doses de vacinas vindas da iniciativa global Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Juntas, as duas aquisições devem resultar em 140 milhões de doses no primeiro semestre do ano que vem.
"E temos as outras iniciativas, como do Instituto Butantã, outras parcerias de outras entidades, como a TecPar, do Paraná (que fez acordo com a Rússia para ter acesso a imunizante), e outras que estão buscando parcerias para trazer a vacina, para trazer a tecnologia, para possibilitar uma autonomia brasileira na produção de vacina. O que nos leva a inferir que teremos durante a campanha nacional de imunizações contra a covid várias vacinas, simultaneamente, ou à medida que elas forem chegando", afirmou Franco.