Já a mulher, Letícia Reis Oliveira de Carvalho, disse que questionou a funcionária sobre o porquê da desconfiança. "Eu perguntei pra ela: 'você tem alguma dúvida se coloquei algo dentro?'. Fiquei sem ação. Me faltou o chão". Ela afirmou à caixa do supermercado que só abriria a bolsa na presença da polícia.
Assim que a polícia chegou, Edgar virou a bolsa no carrinho de compras e, dentro, havia uma carteira, uma bolsinha com remédios e uma bíblia. Na ocasião, de acordo com o portal, o policial tentou minimizar a situação. "Não é nada fora do normal. Você está dentro de um estabelecimento comercial", justificou o PM.
Depois de sair do supermercado, as vítimas foram até a delegacia da região registrar um boletim de ocorrência e, alguns dias depois, procuraram a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que investiga o caso.
O que disse o supermercado
A rede teria dito que possui um calendário de treinamentos, atualizações de procedimentos e formações para todos os funcionários e prestadores de serviço, que incluem o combate ao preconceito.
O Extra afirmou que orienta os consumidores para que acionem o canal de ouvidoria, em casos de denúncias sobre condutas ilegais ou antiéticas.