Polícia Federal - Arquivo/Agência Brasil
Polícia FederalArquivo/Agência Brasil
Por O Dia
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, a Operação Clãdestino. A ação é feita em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e busca obter provas da atuação de membros de uma família que tem se envolvido com práticas ilegais de câmbio. A investigação é desdobramento das operações Câmbio, Desligo e Eficiência, deflagradas pela PF no Rio de Janeiro e que já tiveram Sérgio Cabral e Eike Batista na mira. 
De acordo com a Polícia Federal, a investigação identificou que a família em questão tem atuado estruturada, como uma organização criminosa. Foram nove mandados de busca e apreensão cumpridos na cidade de São Paulo. Celulares, joias, documentos e uma pequena quantia de dinheiro em moeda estrangeira foram aprendidos. 
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A primeira ação, deflagrada em 2016, mirou um "grandioso esquema" que movimentou US$ 1,6 bilhão de recursos ilícitos no Brasil e no exterior por meio de dólar-cabo e levou o Ministério Público a denunciar o doleiro Dario Messer, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral e outras 59 pessoas.
A segunda, de 2017, investigou crimes de lavagem de dinheiro e ocultação no exterior de aproximadamente US$ 100 milhões envolvendo novamente Cabral, mas também o empresário Eike Batista e outras pessoas ligadas ao político.
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O nome da operação é um neologismo relacionando as palavras clã (núcleo familiar) e clandestino (fora da legalidade). 
Com informações do Estadão Conteúdo.