Adélio costuma falar sobre a maçonaria e um funcionário da penitenciária afirmou que, na visão do detento, "até o presídio tinha" símbolos da fraternidade. A maçonaria tem ligação com homens de poder, com eventos sigilosos e rituais que são alvos de especulação.
Em seu último depoimento, Adélio Bispo disse que não pode agir para combater a maçonaria, uma vez que ela é "estruturada política e economicamente".
Admiração dos membros do PCC
A ideia de matar o presidente Jair Bolsonaro e Temer ao sair da cadeia teria surgido após Adélio Bispo ser aplaudido por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). O caso teria acontecido assim que o detento deu entrada na unidade prisional.
"Em razão da proximidade com os membros da organização, Adélio está [na época do depoimento] eufórico que finalmente ia conseguir matar Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer quando saísse da prisão com uma arma cedida pela facção", disse o instrutor de pilotos do PCC Felipe Ramos Morais no depoimento que prestou em 19 de agosto de 2019. Ramos é um dos detentos mais próximos de Adélio.
Ao mesmo tempo, também em depoimento, Adélio Bispo disse que procura se manter longe dos membros do PCC porque "não são muito confiáveis".