O Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e o Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, com a vacina CoronaVac - Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
O Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e o Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, com a vacina CoronaVacDivulgação/Governo do Estado de São Paulo
Por O Dia
O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, em entrevista à CNN, na noite desta quinta-feira (24) comentou sobre a expectativa do governo estadual para a divulgação dos números da eficácia da Coronavac, que ainda não foi realizada pelo Instituto Butantan.
A Turquia divulgou que a vacina chinesa teria eficácia de 91,25%, mas esse número não deve se repetir no Brasil. Segundo Gorinchteyn, uma vacina feita por fragmentos de vírus, como é o caso da produzida pela China, tem um potencial menor de produzir anticorpos do que as vacinas compostas por vírus vivos enfraquecidos, como é o caso da Pfizer/BioNTech. Por isso, o secretário de Saúde não acredita que o Brasil terá o mesmo resultado divulgado pela Turquia.
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"Então, dessa maneira, não esperamos 90%, 92% (de eficária). Quando atingimos isso falamos 'que bom que aconteceu'. Se nós obtivermos perfis menores, nem por isso ela é menos eficaz", explicou.
Jean Gorinchteyn afirmou que não sabe o valor exato da eficácia da Coronovac, porque existe uma cláusula de responsabilidade e confidencialidade assinada pelo Instituto Butantan com o laboratório Sinovac.
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"Ela foi eficaz, está acima de 50%, mas não sabemos se 60%, 70%, 80%. Essa informação está sigilosa e guardada a 7 chaves. A própria Sinovac pediu para recolher esses dados para uma análise mais importante, porque não estão batendo com os de outros países", disse Gorinchteyn.