Publicado 14/12/2020 20:31 | Atualizado 15/12/2020 19:08
São Paulo - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (14) que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se expliquem em até 24 horas sobre os supostos relatórios que orientaram a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O parlamentar responde por suposta prática de "rachadinha" enquanto ele ainda era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A prática consiste no repasse de parte dos salários dos funcionários de gabinete de volta para a conta do deputado. As operações financeiras teriam sido feitas por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio.
Segundo Cármen Lúcia, a suposta produção dos documentos é "grave" e o tribunal tem entendimentos consolidados que proíbem o uso de órgãos públicos para fins pessoais.
O pedido de informações é endereçado ao ministro do GSI, Augusto Heleno, e ao diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem.
No sábado (12), a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que incluiu, em uma apuração já em andamento no órgão, as suspeitas de que a Abin tenha orientado as advogadas de Flávio.
No sábado (12), a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que incluiu, em uma apuração já em andamento no órgão, as suspeitas de que a Abin tenha orientado as advogadas de Flávio.
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