Publicado 27/01/2021 14:32 | Atualizado 27/01/2021 14:34
Brasília - O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. General do Exército, assim como Mourão, Pazuello assumiu o cargo após divergências do presidente Jair Bolsonaro com os dois ministros anteriores - Nelson Teich, que ficou na função por apenas um mês, e Luiz Henrique Mandetta. Para Mourão, a investigação aberta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a atuação do ministro será importante para esclarecer "o que realmente aconteceu".
Sobre a crise em Manaus, ele disse ter certeza de que Pazuello fez as intervenções necessárias e ressaltou que qualquer manobra logística na região é "extremamente complicada". "Sobre essa investigação que foi solicitada, acho que será importante para esclarecer, de uma vez por todas, o que efetivamente aconteceu", afirmou.
Mourão disse que Pazuello fez um trabalho "muito bem feito" durante a primeira onda, mesmo em um momento de ascensão de casos e mortes e de defesa de medicamentos ineficazes contra a doença. "O governo naquele momento tomou todas as medidas que poderiam ser executadas, disseminou os melhores protocolos dentro dos medicamentos existentes no mercado, distribuiu de recursos financeiros e humanos a entes federativos", afirmou, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O vice-presidente disse ainda que a segunda onda da covid-19 é "fruto da desorganização ocorrida pelas próprias pessoas durante as eleições municipais e festas de fim de ano". "Isso agora começa a cobrar um preço", afirmou.
Mourão lamentou o fato de o presidente Jair Bolsonaro o excluir de muitas discussões de governo. "Na minha visão, acho que o presidente poderia me utilizar mais na discussão de determinados assuntos de modo que a gente pudesse chegar às decisões que fossem as mais adequadas às situações que vêm sendo vividas", afirmou. "Sempre estou pronto para auxiliar, tenho procurado fazer isso dentro dos limites da minha atuação. Mas é óbvio que eu gostaria de ter uma participação maior", acrescentou.
O vice-presidente reconheceu ainda que a comunicação do governo tem falhas. Sem citar o secretário especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, ele disse que a tarefa não é simples e que o governo já era extremamente criticado antes mesmo da posse Para ele, porém, o governo se perde em discussões de "varejo" em vez de focar na divulgação de ações relevantes para a população.
"Temos que saber enfrentar de forma coordenada e coerente, e aí entra o papel de uma secretaria de comunicação realmente eficiente e eficaz. Nossa comunicação tem deixado a desejar", disse.
"Temos feito muita coisa e isso não consegue ser divulgado porque, na maioria das vezes, nos perdemos na briga de varejo, e não conseguimos sair dessa discussão para abordar os temas que são realmente importantes, em que o governo vem tomando medidas que tem efeito. Isso termina sendo ofuscado. É uma falha que o governo tem e que ainda temos dois anos para mudar."
Sobre a crise em Manaus, ele disse ter certeza de que Pazuello fez as intervenções necessárias e ressaltou que qualquer manobra logística na região é "extremamente complicada". "Sobre essa investigação que foi solicitada, acho que será importante para esclarecer, de uma vez por todas, o que efetivamente aconteceu", afirmou.
Mourão disse que Pazuello fez um trabalho "muito bem feito" durante a primeira onda, mesmo em um momento de ascensão de casos e mortes e de defesa de medicamentos ineficazes contra a doença. "O governo naquele momento tomou todas as medidas que poderiam ser executadas, disseminou os melhores protocolos dentro dos medicamentos existentes no mercado, distribuiu de recursos financeiros e humanos a entes federativos", afirmou, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O vice-presidente disse ainda que a segunda onda da covid-19 é "fruto da desorganização ocorrida pelas próprias pessoas durante as eleições municipais e festas de fim de ano". "Isso agora começa a cobrar um preço", afirmou.
Mourão lamentou o fato de o presidente Jair Bolsonaro o excluir de muitas discussões de governo. "Na minha visão, acho que o presidente poderia me utilizar mais na discussão de determinados assuntos de modo que a gente pudesse chegar às decisões que fossem as mais adequadas às situações que vêm sendo vividas", afirmou. "Sempre estou pronto para auxiliar, tenho procurado fazer isso dentro dos limites da minha atuação. Mas é óbvio que eu gostaria de ter uma participação maior", acrescentou.
O vice-presidente reconheceu ainda que a comunicação do governo tem falhas. Sem citar o secretário especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, ele disse que a tarefa não é simples e que o governo já era extremamente criticado antes mesmo da posse Para ele, porém, o governo se perde em discussões de "varejo" em vez de focar na divulgação de ações relevantes para a população.
"Temos que saber enfrentar de forma coordenada e coerente, e aí entra o papel de uma secretaria de comunicação realmente eficiente e eficaz. Nossa comunicação tem deixado a desejar", disse.
"Temos feito muita coisa e isso não consegue ser divulgado porque, na maioria das vezes, nos perdemos na briga de varejo, e não conseguimos sair dessa discussão para abordar os temas que são realmente importantes, em que o governo vem tomando medidas que tem efeito. Isso termina sendo ofuscado. É uma falha que o governo tem e que ainda temos dois anos para mudar."
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