Publicado 27/01/2021 15:09 | Atualizado 27/01/2021 21:59
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira que a divulgação pela imprensa dos gastos da administração federal com alimentação em 2020 é "pura fumaça" e faz parte das "pressões em cima do governo". Mourão minimizou a repercussão do montante de mais de R$ 1,8 bilhão com gastos alimentícios do governo federal, dos quais R$ 15 milhões com leite condensado. Segundo o vice-presidente, as despesas são previstas no Orçamento.
"Pura fumaça. Todos esses gastos são orçamentários, previsto aí alguns com despesa obrigatória, outros com despesa discricionária e foram efetuados dentro do que estava previsto do desembolso do orçamento do ano passado", disse. Ele sugeriu ainda que despesas do mesmo tipo tiveram valores semelhantes em anos anteriores.
"Se pegar o que foi gasto em anos anteriores, estará mais ou menos no mesmo patamar. Então é isso, faz parte dessa pressão que está sendo feita em cima do nosso governo", disse. O portal de notícias Metrópoles, que revelou o montante gasto, indicou que o valor é 20% maior do que o de 2019. Sobre o aumento, Mourão comentou que "tem que olhar isso aí" e reforçou que são gastos orçamentários.
O vice-presidente citou ainda a Operação Verde Brasil 2, das Forças Armadas, para combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia. Segundo ele, a força-tarefa exigiu a liberação de crédito extraordinário, bem como os esforços para o combate à covid-19. "Talvez aí esteja os 20%", acrescentou.
Os gastos de altos valores, como mais de R$ 15 milhões em recursos públicos para comprar leite condensado e até R$ 2,2 milhões em chicletes, motivaram parlamentares a formalizar nesta terça, 26, uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a abertura de investigação sobre as compras do Executivo. Mourão minimizou a iniciativa. "A Controladoria-Geral da União acompanha esses gastos o tempo todo, isso não tem nada a ver, (é) gasto orçamentário", disse.
"Pura fumaça. Todos esses gastos são orçamentários, previsto aí alguns com despesa obrigatória, outros com despesa discricionária e foram efetuados dentro do que estava previsto do desembolso do orçamento do ano passado", disse. Ele sugeriu ainda que despesas do mesmo tipo tiveram valores semelhantes em anos anteriores.
"Se pegar o que foi gasto em anos anteriores, estará mais ou menos no mesmo patamar. Então é isso, faz parte dessa pressão que está sendo feita em cima do nosso governo", disse. O portal de notícias Metrópoles, que revelou o montante gasto, indicou que o valor é 20% maior do que o de 2019. Sobre o aumento, Mourão comentou que "tem que olhar isso aí" e reforçou que são gastos orçamentários.
O vice-presidente citou ainda a Operação Verde Brasil 2, das Forças Armadas, para combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia. Segundo ele, a força-tarefa exigiu a liberação de crédito extraordinário, bem como os esforços para o combate à covid-19. "Talvez aí esteja os 20%", acrescentou.
Os gastos de altos valores, como mais de R$ 15 milhões em recursos públicos para comprar leite condensado e até R$ 2,2 milhões em chicletes, motivaram parlamentares a formalizar nesta terça, 26, uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a abertura de investigação sobre as compras do Executivo. Mourão minimizou a iniciativa. "A Controladoria-Geral da União acompanha esses gastos o tempo todo, isso não tem nada a ver, (é) gasto orçamentário", disse.
Em nota, o Ministério da Defesa (MD) informou que as Forças Armadas devem, por lei, prover alimentação aos militares em atividade. Ao contrário dos civis, os militares não recebem qualquer auxílio alimentação.
Confira a nota na íntegra:
"O efetivo de militares da ativa é de 370 mil homens e mulheres, que diariamente realizam suas refeições, em 1.600 organizações militares espalhadas por todo o país. O valor da etapa comum de alimentação, desde 2017, é de R$ 9,00 (nove reais) por dia, por militar. Com esses recursos são adquiridos os gêneros alimentícios necessários para as refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar). Esse valor não é reajustado há três anos. As Forças Armadas têm a responsabilidade de promover a saúde da tropa por meio de uma alimentação nutricionalmente balanceada, em quantidade e qualidade adequadas, composta por diferentes itens.
O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético. Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite. Ressalta-se que a conservação do produto é superior à do leite fresco, que demanda armazenamento e transporte protegido de altas temperaturas. De acordo com o IBGE, o brasileiro consome em média 5,6 gramas de doce à base de leite por dia. Por se tratar de um contingente eminentemente jovem, o consumo, eventualmente, pode ser até um pouco superior", disse em nota.
Confira a nota na íntegra:
"O efetivo de militares da ativa é de 370 mil homens e mulheres, que diariamente realizam suas refeições, em 1.600 organizações militares espalhadas por todo o país. O valor da etapa comum de alimentação, desde 2017, é de R$ 9,00 (nove reais) por dia, por militar. Com esses recursos são adquiridos os gêneros alimentícios necessários para as refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar). Esse valor não é reajustado há três anos. As Forças Armadas têm a responsabilidade de promover a saúde da tropa por meio de uma alimentação nutricionalmente balanceada, em quantidade e qualidade adequadas, composta por diferentes itens.
O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético. Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite. Ressalta-se que a conservação do produto é superior à do leite fresco, que demanda armazenamento e transporte protegido de altas temperaturas. De acordo com o IBGE, o brasileiro consome em média 5,6 gramas de doce à base de leite por dia. Por se tratar de um contingente eminentemente jovem, o consumo, eventualmente, pode ser até um pouco superior", disse em nota.
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