"Não vou deferir impeachment", disse Maia. Acumulando mais de 60 pedidos, Maia encerra nesta segunda, seu mandado na presidência da Câmara, cargo que lhe daria o poder de analisar e dar seguimento ao pedido.
No domingo (31), em uma difícil reunião com filiados de seu partido DEM e da esquerda, Maia gesticulou que daria seguimento em alguns desses mais de 60 pedidos. A intimidação aconteceu pelo afastamento de integrantes do DEM da candidatura de Baleia Rossi (MDB) para se filiarem ao seu concorrente, Arthur Lira (PP-AL).
Deputados e governistas do centrão se encontraram com Maia para convencer o atual chefia da Câmara a não aceitar coações. “Ele falou que não vai abrir (o processo de impeachment)”, afirmou Verri, ao sair do gabinete de Maia, nesta segunda-feira, 1º.
De acordo com informações de testemunhas, o presidente do DEM, ACM Neto, teria dito ao Maia que ele e os 16 deputados do partido iriam apoiar a candidatura de Lira, deixando Rossi apenas com o apoio de 15 deputados na sigla, decisão arriscada.
Em suas redes sociais, Rossi anunicou o apoio do PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, SD, PCdoB, Cidadania, PV e Rede.