Greve dos Caminhoneiros em 2018 - Tomaz Silva/Agência Brasil
Greve dos Caminhoneiros em 2018Tomaz Silva/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) disseram que, por volta das 17 horas (de Brasília) o fluxo de veículos era normal, sem qualquer ponto de retenção total ou parcial, em todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do DNIT. Ao longo do dia a pasta divulgou boletins sobre a situação nas estradas nesta segunda-feira, primeiro dia da paralisação de caminhoneiros.

Pela manhã, houve tentativa de bloqueio na BR-060, na altura do quilômetro 190 em Goiás. Contudo, equipes da PRF e do Corpos de Bombeiros retiraram rapidamente o material e a rodovia foi liberadas nos dois sentidos.

Em Mossoró/RN, também houve bloqueio parcial na rodovia BR-034.

Entre outras reivindicações, os caminhoneiros pedem a redução do PIS/Cofins sobre o óleo diesel e aumento dos valores mínimos do frete, tabela estabelecida ainda em 2018, quando a categoria parou por 11 dias. 
Greve em 2018 
Publicidade
Em 2018, a greve dos caminhoneiros paralisou o país. Na ocasião,  caminhoneiros autônomos protestavam  contra os reajustes frequentes e sem previsibilidade mínima nos preços dos combustíveis, principalmente do óleo diesel, realizados pela estatal Petrobras com frequência diária, pelo fim da cobrança de pedágio por eixo suspenso e pelo fim do PIS/Cofins sobre o diesel. 
A paralisação e os bloqueios de rodovias em 24 estados e no Distrito Federal causaram a indisponibilidade de alimentos e remédios ao redor do país, escassez e alta de preços da gasolina, com longas filas para abastecer. Além disso, várias aulas e provas foram suspensas,a frota de ônibus foi reduzida, e voos foram cancelados em várias cidades.
Publicidade
O movimento durou de 21 a 30 de maio e só acabou após intervenção de forças do Exército Brasileiro e Polícia Rodoviária Federal para desbloquear as rodovias.