Ministro da Economia, Paulo GuedesEDU ANDRADE/Ascom/ME
Na quinta-feira, 4, Bolsonaro demonstrou irritação com aqueles que cobram em redes sociais que o governo federal compre vacinas contra a covid-19, chamando-os de idiotas e dizendo que só poderia comprar imunizantes "na casa da tua mãe".
"Isso é a coisa mais importante que nós temos agora. O presidente sempre falou, a economia e a saúde andam juntas. Então, é a vacinação em massa, se não a economia não sustenta, ela volta a cair ali na frente", disse Guedes, após se reunir com o relator da PEC, deputado Daniel Freitas (PSL-SC).
Sobre a PEC, Guedes afirmou que é o Congresso quem dá o direito do governo gastar. "O programa já estava pronto, já sabemos como tínhamos que agir, mas ao mesmo tempo precisávamos dessa licença", disse. "Como disse o deputado Daniel Freitas, a coisa está relativamente bem encaminhada", disse.
Ele não quis entrar em detalhes sobre quais seriam outros próximos passos, mas disse que a PEC restabelece um protocolo de enfrentamento da crise. "Nós enfrentamos a primeira vez, estamos sendo relativamente bem sucedidos", afirmou citando que a economia brasileira foi uma das que menos caiu durante a pandemia em comparação a outros países. Para ele, é preciso manter os sinais vitais da economia funcionando.
Guedes fez elogios ao Congresso e citou a aprovação do projeto de autonomia do Banco Central. "Foi aprovado o Banco Central independente para impedir que aumento setoriais e transitórios de preço se transformem em alta generalizada e permanente de preços, que é o que a gente chama de inflação", disse.
"Eu acho que nós precisamos de um espírito construtivo, nós temos que construir juntos, é um compromisso construir o Brasil, eu tenho dito que essa briga política, essa guerra sem fim, não vai nos ajudar a chegar no melhor lugar", afirmou.
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