Lula ainda enfrenta ações na justiça que podem tirar seus direitos políticosReprodução/IG Minas Gerais
Quatro ações ainda podem tirar a elegibilidade de Lula para 2022
Velocidade da tramitação, porém, não indica que os julgamentos devam acontecer antes da corrida eleitoral de 2022
Mesmo com seus direitos políticos reestabelecidos por Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva ainda corre o risco de ser impedido de concorrer às eleições presidenciais de 2022. Isso porque ainda há quatro outras ações contra o petista a serem julgadas.
Uma acusa Lula de corrupção e lavagem de dinheiro em conjunto com os ex-ministros Antonio Palocci e Paulo Bernardo, em associação com o empresário Marcelo Odebrecth. O Ministério Público acusa o trio de receber propina como doação de campanha eleitoral. O caso corre desde 2019 e não teve desfecho.
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Já outra trata-se de uma medida provisória assinada por Lula enquanto presidente, em 2009, que prorrogou os incentivos fiscais a fábricas automotivas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A acusação alega que o ex-presidente recebeu R$ 6 milhões em propinas, utilizadas em campanha eleitoral.
As outras duas referem-se a desdobramentos da operação Zelotes, que investiga possíveis esquemas de corrupção e tráfico de influência na compra dos caças suíços Gripen NG pela Força Aérea Brasileira (FAB).
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Grande parte destas ações correm no Distrito Federal. Uma eventual condenação em qualquer uma destas quatro ações retiraria novamente os direitos políticos do ex-presidentes e o tornaria inelegível para disputar qualquer eleição, inclusive a presidencial de 2022.