João Doria
João DoriaSergio Andrade/Governo de SP
Por O Dia
São Paulo - A nova etapa da Fase Emergencial começará a partir desta segunda-feira, em São Paulo. Anunciada pelo governo paulista, a fase é uma tentativa de diminuir a velocidade de transmissão do novo coronavírus. A partir de amanhã, 14 atividades serão restringidas até o dia 30 de março.
A medida tem o objetivo de evitar o colapso no sistema de saúde, que está na iminência de ocorrer. O plano estabelece toque de recolher, das 20h às 5h, no estado de São Paulo. As pessoas que estarão na rua não poderão ser proibidas de circular, mas os agentes poderão abordá-las para fiscalização. Aglomerações estarão proibidas.
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O Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo estima que essas medidas consigam restringir a circulação de 4 milhões de pessoas, reforçando as restrições impostas na Fase 1-Vermelha. Desde o último sábado, São Paulo está na Fase 1-Vermelha, que restringia o funcionamento de serviços considerados essenciais.
O que fecha na nova fase
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Os setores restritos na nova fase são: escritórios; estabelecimentos comerciais; administração pública; restaurantes, bares e padarias; transporte coletivo; educação; comércio para eletrônicos; tecnologia; lojas de material de construção; ensino superior; supermercados e similares; hotelaria; esportes e telecomunicações.
As escolas da rede estadual ficarão abertas para a alimentação dos estudantes matriculados e para a distribuição de material escolar. Os recessos serão antecipados para o período entre 15 e 28 de março. As escolas privadas poderão abrir, respeitando o limite de 35% dos alunos, mas a recomendação continua sendo a de adotar o ensino remoto nesse período.
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Jogos de futebol e eventos esportivos serão suspensos nesta fase. O acesso a parques e praias também será proibido pelo governo paulista. Além disso, os serviços de retirada em restaurantes estarão vetados. Já os serviços de entrega e drive thru poderão funcionar. 
Trabalho a distância será obrigatório para todas as atividades econômicas não essenciais. A regra é para órgãos públicos e empresas privadas. O governo também recomenda que os horários de trabalho essenciais passem a ser escalonados para diminuir a aglomeração nos transportes públicos.