"Reduzi a zero por 2 meses o PIS/Cofins do diesel, que não adiantou em nada porque os governadores aumentaram o ICMS", disse o presidente.
"Reduzi a zero por 2 meses o PIS/Cofins do diesel, que não adiantou em nada porque os governadores aumentaram o ICMS", disse o presidente.AFP
Por O Dia
A reprovação de Jair Bolsonaro continua subindo conforme crescem também os números de casos e mortes na pandemia da Covid-19 no Brasil. Somente nas últimas 24h, foram 2.798 vidas perdidas e a falta de pulso firme com medidas de contenção já pesa contra o chefe do Executivo da República. Na noite desta terça-feira (16), foi divulgada nova pesquisa do DataFolha, do jornal “Folha de S. Paulo”, que mostrou que 54% da população avaliam a atuação do presidente na crise sanitária como ruim ou péssima, o maior número para esse marcador até aqui. A porcentagem também é alta para os que reprovam o governo como um todo: 44%, um aumento de 4 pontos percentuais desde a última consulta do instituto, em janeiro (40%). A pesquisa foi realizada nos dias 15 e 16 de março, por telefone, com 2.023 pessoas. 
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A margem de erro para os números apresentados é de dois pontos para mais ou para menos. Levando em conta somente a gestão da pandemia, a reprovação do presidente subiu seis pontos percentuais em dois meses. De 48% em janeiro para 54% neste momento. Os que a classificam como regular são 24%, enquanto 22% avaliam a atuação presidencial neste cenário como ótima ou boa. Na última pesquisa, esses números eram de 25% e 26%, respectivamente. 
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Já se considerada a gestão de Bolsonaro no geral, a reprovação marca 44%, que classificam a atuação do presidente como ruim ou péssima. 24% avaliam como regular (eram 26% na última verificação) e 30% vêem o governo como ótimo ou bom, queda de um ponto percentual desde janeiro (31%).
A reprovação do governo considerando sua atuação como um todo não chegava a um patamar tão alto desde junho de 2020, antes de sua popularidade aumentar com o benefício do auxílio emergencial. Em dezembro, 32% classificavam a atuação de Bolsonaro como ruim ou péssima e o crescimento entre os que reprovam o presidente voltou a partir de janeiro.
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A rejeição de Bolsonaro é mais alta entre as pessoas que têm ensino superior, como identificou o instituto: 65%. Os que mais aprovam o presidente são os empresários, com 38%, grupo com o qual ele tenta dialogar com medidas como o não fechamento do comércio. 43% acham que Bolsonaro é o principal culpado pela atual situação do país em meio à crise da pandemia da Covid-19; 17% vêem os governadores como culpados, enquanto 9% atribuem essa culpa aos prefeitos.