Durante solenidade promovida pela Fiocruz nesta quarta (17), Pazuello e Queiroga afirmaram estar alinhados e que a prioridade é vacinar a população
Durante solenidade promovida pela Fiocruz nesta quarta (17), Pazuello e Queiroga afirmaram estar alinhados e que a prioridade é vacinar a populaçãoReprodução / Fiocruz
Por O Dia
Rio - O ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira (17) que seu sucessor, Marcelo Queiroga, está alinhado com a política do governo federal de combate à covid-19 no país. A fala foi feita durante uma solenidade promovida pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, que marcou a entrega de 500 mil doses da vacina Oxford / AstraZeneca para o Ministério da Saúde.
"Temos pela frente uma transição de cargo de ministro e apenas uma continuidade do trabalho. O Dr. Queiroga reza pela mesma cartilha, com um detalhe, eu vou entregar pra ele um ministério organizado com tudo pronto e ele poderá navegar com essa ferramenta em prol da saúde do Brasil, indo a portos mais longos do que eu poderia chegar com sua capacidade técnica óbvia como médico cardiologista", afirmou o atual ministro.
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O futuro ministro, Marcelo Queiroga, confirmou o alinhamento e disse que terá autonomia para presidir o Ministério da Saúde. Ele elogiou o trabalho de Pazuello e disse que a sociedade reconheceu o trabalho do general.
"A política pública colocada no governo não só em relação ao Ministério da Saúde, mas também envolve os outros ministros, que é a política pública do Governo Federal, do presidente eleito pela maioria do povo brasileiro. É óbvio que o presidente confere autonomia aos ministros, mas ele também pede resultados", disse.
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Em seguida, ele completou:
"Ele nos concedeu autonomia e nós faremos os ajustes que couber no momento adequado. O ministro Pazuello fez um trabalho que a sociedade brasileira reconhece e nós vamos trabalhar mais para que tenhamos os resultados que todos desejamos".
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Encerrando o pronunciamento feito durante entrevista coletiva, concedida no final da solenidade, Pazuello defendeu que é importante haver um alinhamento de propósito e ideias para fazer frente à pandemia.
"Eu acho que o importante é que se verifica um alinhamento de propósitos e de ideias que vão incidir na nossa capacidade de fazer frente à pandemia. Todos nós estamos focados e unidos em um único propósito, salvar a vida de brasileiros e controlar a pandemia. Hoje é a nossa missão e vamos continuar juntos", concluiu Pazuello.
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O futuro ministro disse que é necessário uma união nacional contra a covid-19, com ampla participação da sociedade civil e integração entre os poderes. Queiroga também defendeu a ciência, elogiou o trabalho da Fiocruz na produção dos imunizantes e alertou a população sobre o cumprimento das medidas restritivas.
"Vamos trabalhar juntos, o poder Legislativo, Executivo, Ministério Público e sobretudo cada um dos brasileiros. Não adianta o governo recomendar o uso de máscara se a população não aderir ao que é uma medida simples", concluiu.
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Doses foram entregues pela Fiocruz nesta quarta-feira
Quinhentas mil doses da vacina Oxford / AstraZeneca, produzida em grande escala pela Fiocruz foram entregues ao Ministério da Saúde. Outras 580 mil serão entregues até sexta (19). A previsão é de que até o final de março sejam produzidas 3,8 milhões de doses do imunizante.
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Metade da população será imunizada até julho, prevê Pazuello
O atual ministro da saúde afirmou que metade da população brasileira será imunizada até julho, e a outra metade até o final do ano. Ele também mencionou que vai fornecer 5,6 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o final desta semana. “Vamos controlar essa pandemia antes do segundo semestre, esse é a nossa missão”, afirmou.