Governo federal realiza reunião com representantes das indústrias de medicamentos para discutir "kit intubação"
Em nota, Saúde infirmou que monitora de forma inovadora, via SUS, a disponibilidade em todo o território do 'kit intubação'"
Por O Dia
Com o risco de falta de medicamentos para o chamado "kit intubação", o governo federal divulgou que fará reuniões nesta segunda e terça-feira com representantes das indústrias de medicamentos para "alerta e pedido de auxílio nas soluções emergenciais".
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), vinculada ao Ministério das Comunicações, e o Ministério da Saúde afirmam que "desde setembro de 2020, o governo federal monitora de forma inovadora, via SUS, a disponibilidade em todo o território do 'kit intubação'".
"O Ministério da Saúde faz a interface junto à indústria e aos distribuidores, auxiliando Estados e municípios, cuja responsabilidade de aquisição é deles, na requisição dos insumos. Isso é trabalho complementar do governo federal em apoio aos Estados e municípios, para além dos bilhões em recursos e de todo apoio de sempre", escreveram.
O governo federal afirmou que neste fim de semana foram avaliados os números de cada estado e traçadas estratégias para evitar o desabastecimento, como requisição dos estoques excedentes das indústrias (não comprometidos em contratos anteriores), aquisições internacionais, incremento da requisição de informações para harmonização de estoques e distribuição e pregões eletrônicos nacionais, possibilitando a adesão dos estados.
Publicidade
Carta ao ministério
Na semana passada, o Fórum Nacional de Governadores informou que enviou uma carta ao Ministério da Saúde para alertar sobre o baixo estoque de medicamentos do chamado “kit intubação”, utilizado para intubar de pacientes que estão em tratamento contra a covid-19 em unidades de tratamento intensivo (UTIs) e precisam de respiradores artificiais.
Publicidade
Os governadores pediram a compra emergencial de bloqueadores neuromusculares, anestésicos e sedativos pelo período mínimo de 60 dias e a distribuição para todos os estados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). No documento, os governadores afirmam que o monitoramento feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostra que 11 medicamentos do kit estão em falta ou com estoque para 20 dias em 10 estados.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.