Ainda não há definição sobre o futuro chefe da PF. Mas é certa a mudança. Nos bastidores da corporação já circulam nomes para a sucessão.
Próximo do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Torres assumiu o MJSP na semana passada - uma das seis trocas feitas pelo presidente em postos estratégicos do primeiro escalão do governo.
Em março, Rolando determinou algumas mudanças em superintendências regionais, como a troca no comando da corporação em São Paulo, onde o delegado Lindinalvo Alexandrino de Almeida Filho deu lugar a Dennis Cali.
A instituição passou por um período de forte turbulência no ano passado, quando a queda do então diretor-geral, delegado Mauricio Valeixo, foi exigida pelo presidente e acabou sendo o pivô da renúncia do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, em abril.
Advertências de ingerência na PF, em abril do último ano, feitas pelo ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, levaram à demissão do ex-magistrado. À época, Bolsonaro pressionava pela troca no comando da Polícia Federal, o que, segundo Moro, poderia levar a "relações impróprias".
Segundo Bolsonaro, durante cerimônia hoje, "é natural as mudanças". "E a gente sabe que você Torres, todas as mudanças que efetuará no seu Ministério é sic para melhor adequá-lo ao objetivo, ao qual você traçou. Você quer o Ministério da Justiça o mais focado possível para o bem de todos em nosso país".
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