Arruda é suspeita de participar de um esquema de corrupção em uma ONG na qual foi presidente, o Instituto Fraterna, que foi alvo de buscas da Polícia Federal em 2009. Na época, a deputada não foi oficialmente investigada.
O subprocurador Lucas Rocha Furtado, responsável pela representação, alega que a decisão de Bolsonaro de indicar a parlamentar seria uma forma “de agradar” o líder da Câmara, Arthur Lira :
“A nomeação de pessoa suspeita de corrupção demonstra claramente a tentativa do presidente da República de agradar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, réu por corrupção, que pode a qualquer momento colocar em votação na Câmara assuntos que desagradam Bolsonaro, como os mais de 100 pedidos de impedimento contra ele”, escreve o subprocurador.
Flávia foi anunciada no cargo no final de março. O ministério que ela ocupa é o responsável por fazer as articulações politicas entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.
Outro fato que fez com que a indicação de Flávia Arruda fosse apurada se dá pelo fato da ligação dela com o presidente da Câmara, Arthur Lira, espécie de padrinho da deputada.
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