Butantan afirma que crianças e grávidas vacinadas por engano contra Covid não devem tomar segunda dose
Butantan afirma que crianças e grávidas vacinadas por engano contra Covid não devem tomar segunda doseDivulgação/Instituto Butantan
Por O Dia
São Paulo - O Instituto Butantan se pronunciou sobre a troca de frascos que acarretou na vacinação contra a Covid-19 de crianças e gestantes em dois municípios de São Paulo. De acordo com a instituição, até o momento, "não há conclusões científicas de segurança ou eficácia da vacina contra a Covid-19 na população pediátrica ou em gestantes". 
Portanto, segundo o órgão, as pessoas que foram vacinadas por engano não devem receber a segunda dose da vacina. "É importante que, em casos como esse, as vigilâncias municipais acompanhem e coletem informações individuais das crianças e/ou gestantes expostas, solicitando que busquem orientação imediata nos serviços de saúde caso apresentem algum evento adverso. O Butantan fica à disposição por meio de Serviço de Atendimento ao Consumidor e seu setor de Farmacovigilância, mas a investigação e acompanhamento dos casos compete às vigilâncias municipais", disse o instituto em nota enviada à imprensa.  
Publicidade
Ainda segundo o Butantan, é recomendável que as pessoas vacinadas erroneamente com a Coronavac aguardem por 14 dias antes de receberem a vacina contra a gripe.  
No município de Itirapina, interior de São Paulo, 46 pessoas receberam por engano a vacina contra a Covid-19 ao invés da vacina contra da gripe. O caso aconteceu na terça-feira (13), mas só veio a tona nesta sexta (16).  
Publicidade
Já em Diadema, na grande São Paulo, outras cinco crianças foram vacinadas nesta semana contra o coronavírus após um erro em uma Unidade Básica de Saúde. Neste caso, as crianças imunizadas por engano têm entre sete meses e quatro anos.