A indicação de militares para ministérios e cargos relevantes no governo federal atingiu níveis inéditos na gestão de Jair Bolsonaro desde o fim da ditadura militar.
A indicação de militares para ministérios e cargos relevantes no governo federal atingiu níveis inéditos na gestão de Jair Bolsonaro desde o fim da ditadura militar.reprodução
Por O Dia
Rio - O YouTube removeu, nesta segunda-feira, um vídeo do canal do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a plataforma, o conteúdo viola as regras do site ao compartilhar informação incorreta sobre a Covid-19.
O vídeo removido se trata de uma live transmitida no dia 14 de janeiro. Nas imagens, Bolsonaro aparece ao lado do então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendendo a existência de um tratamento precoce contra a Covid-19. Em outro momento do vídeo, Bolsonaro também questionou o uso da máscara e medidas de isolamento social. 
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Em nota, o Youtube informou que após expandir suas políticas de desinformação médica sobre a Covid-19 a plataforma passou a remover vídeos que "recomendam o uso de ivermectina ou hidroxicloroquina para o tratamento ou prevenção da Covid-19, fora dos ensaios clínicos, ou que afirmam que essas substâncias são eficazes e seguras no tratamento ou prevenção da doença".
Ainda de acordo com a empresa, mais de 850 mil vídeos foram removidos do Youtube desde o início da pandemia por violarem políticas de conteúdo sobre o novo coronavírus.  
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Bolsonaro já foi alvo de remoção de conteúdo nas redes sociais em outras ocasiões. Algumas publicações do presidente sobre a pandemia já receberam avisos e alertas de conteúdo com desinformação. Além disso, em março do ano passado, Twitter, Facebook e Instagram removeram postagens de Bolsonaro com vídeos que registravam visitas a cidades satélites de Brasília e nas quais criticava medidas de isolamento social.