Publicado 21/04/2021 17:05 | Atualizado 21/04/2021 17:08
São Paulo - O preço alto do coquetel aprovado nesta terça-feira (20) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar casos moderados e leves da Covid-19 deve fazer o tratamento ser raro no Sistema Único de Saúde (SUS). A afirmação é do infectologista da Fiocruz, Julio Croda.
Em entrevista à CNN Brasil , o especialista disse que nem o fabricante vai ter condições de produzir ampolas suficientes. "A dose desse tratamento sai entre US$ 1.200 e US$ 1.500. Como um tratamento para evitar casos graves, continua sendo caro e, dificilmente, vai chegar aos pacientes do SUS, e nem o fabricante tem condições de produzir ampolas suficientes", afirmou o infectologista.
Em entrevista à CNN Brasil , o especialista disse que nem o fabricante vai ter condições de produzir ampolas suficientes. "A dose desse tratamento sai entre US$ 1.200 e US$ 1.500. Como um tratamento para evitar casos graves, continua sendo caro e, dificilmente, vai chegar aos pacientes do SUS, e nem o fabricante tem condições de produzir ampolas suficientes", afirmou o infectologista.
Croda também explicou que o Ministério da Saúde deve estudar formas de incorporar o medicamento ao SUS, mas o uso na rede pública deve ser "bastante limitado".
O coquetel de medicamentos é indicado para pacientes leves e moderados com Covid-19 e que tenham pelo menos um fator de risco. Os remédios não devem ser aplicados em pessoas com necessidade de auxílio ventilatório. O objetivo, com isso, é evitar que casos assim piorem.
O coquetel de medicamentos é indicado para pacientes leves e moderados com Covid-19 e que tenham pelo menos um fator de risco. Os remédios não devem ser aplicados em pessoas com necessidade de auxílio ventilatório. O objetivo, com isso, é evitar que casos assim piorem.
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