"Vamos trabalhar juntos, de forma articulada, para prover a segurança necessária, para transmitir à nossa população o que ela precisa", disse Queiroga.
"Vamos trabalhar juntos, de forma articulada, para prover a segurança necessária, para transmitir à nossa população o que ela precisa", disse Queiroga.Tony Winston/MS
Por IG - Último Segundo
Rio - O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse desconhecer qualquer indício de que a China promove uma “guerra química”. O responsável pela pasta presta depoimento na CPI da Covid no Senado nesta quinta-feira (6).
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) questionou Queiroga sobre o assunto após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fazer declarações na última quarta-feira (5) insinuado que a China criou o vírus da covid-19 como parte de uma “guerra química”.
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“Eu desconheço desses aspectos, de indícios de guerra química vindo da China, e também em relação às opiniões das organizações internacionais de saúde”, responde o ministro.
Questionado se as opiniões de Bolsonaro representariam um desserviço as relações entre o Brasil e a China, Queiroga minimizou o fato:
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“As relações com a China pelo que eu entendo são excelentes. São parceiros comerciais muito sólidas, e a relação com o embaixador chinês vem sendo muito boa”, afirma.
“Vossa excelência mesmo disse que o presidente não fez menção a China. Espero que as relações entre Brasil e China continuem de maneira positiva e que não tenhamos impacto para o nosso programa de imunização”, completa o médico.
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Jereissati, incomodado com a resposta do ministro depoente, disse que “todos os indícios” da fala do Bolsonaro levaram a crer que ele falava sobre a China, e que, por isso, “não iria menosprezar sua inteligência”.