Luis Felipe Manvailer e Tatiane Spitzner
Luis Felipe Manvailer e Tatiane SpitznerReprodução do Facebook
Por O Dia
O professor universitário Luis Felipe Manvailer foi condenado a 31 anos e 9 meses de prisão pelo homicídio qualificado da esposa, Tatiane Spitzner. A condenação foi anunciada às 20h desta segunda-feira pelo juiz Adriano Scussiato Eyng. Ainda cabe recurso.

O casal estava junto desde 2013 e o assassinato aconteceu em julho de 2018. Tatiane foi encontrada morta após cair da sacada do apartamento onde morava com Manvailer. Imagens de câmeras de segurança mostraram o homem correndo atrás da vítima na garagem e a agredindo no elevador do prédio em que moravam. Após o crime, ele tentou fugir, mas foi capturado ao se envolver em um acidente. Luis Felipe ficou preso preventivamente até a conclusão do inquérito.
Na decisão, Eyng também não concedeu a Manvailer o direito de recorrer em liberdade, mantendo a prisão preventiva. Ele está preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) há dois anos e nove meses.
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Relembre o caso

Tatiane Spitzner foi encontrada morta após cair do 4º andar do apartamento onde morava com Luis Felipe Manvailer, que negou ter matado esposa. Após as imagens serem divulgadas, Manvailer foi denunciado e virou réu por homicídio. À época, o delegado Bruno Maciozek, que investigou o caso, prestou depoimento de aproximadamente 5h30 e disso que não há nenhum registro de que Manvailer tenha ligado para qualquer órgão público para pedir ajuda.
A segunda testemunha foi Camila Gibran, vizinha de apartamento do casal. Camila contou que entrou no local e, ao olhar para baixo, viu o corpo de Tatiane na sacada.

Na quarta-feira, dia 5, o júri começou às 8h30 e terminou às 21h. Nesse dia, foram ouvidas três testemunhas.

O sexto dia de julgamento foi todo voltado para o interrogatório de Luis Felipe Manvailer. Ele se desculpou pelas agressões e negou assassinar Tatiane Spitzner. O réu ainda relembrou como conheceu a advogada e falou que "sofre por ter perdido Tatiane". Manvailer deu detalhes sobre o que aconteceu no dia anterior ao caso e afirmou ainda viver de luto.