O ministro da Saúde Marcelo QueirogaJefferson Rudy/Agência Senado

Brasília - Em evento com a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou nesta terça-feira, dia 11, a portaria que libera R$ 909 milhões para Atenção Primária à Saúde, que de acordo com o governo é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento da covid-19. 
A verba será entregue às administrações municipais e dividida em quatro bases: R$ 395 milhões serão destinados à Atenção Primária à Saúde;  R$ 120 milhões serão enviados para o apoio e cuidado de pessoas idosas; R$ 345 milhões para o incentivo financeiro que garante a segurança alimentar e previne a má nutrição em crianças menores de sete anos e gestantes em situação de vulnerabilidade financeira; e R$ 48 milhões para as equipes de assistência aos povos e comunidades tradicionais, como quilombolas e indígenas. 
Publicidade
Queiroga fez questão de destacar que o Brasil ocupa a quinta posição no ranking de países que mais vacinaram no mundo. O ministro afirmou ainda que o país tem potencial para vacinar mais de 2,4 milhões de pessoas por dia e finalizou seu discurso agradecendo ao presidente Bolsonaro.
"Nós temos o potencial de vacinar mais de 2 milhões e 400 mil pessoas por dia. Agradeço a confiança que o senhor tem em nós do ministério da saúde", disse o ministro. 
Publicidade
O Brasil atualmente está no 13º lugar no ranking de pessoas que receberam todas as doses prescritas pelo protocolo de vacinação. 
Com seu discurso em mãos, o ministro da Cidadania, João Roma, iniciou sua fala agradecendo ao ministro Queiroga por toda a dedicação no combate a pandemia e finalizou dizendo estar animado com os números que o país vem mostrando. "Faço um agradecimento como cidadão no seu trabalho, que vem mostrando que vamos sim vencer esse momento. Os números que o país vem mostrando são cada vez mais animadores”, afirmou Roma. 
Publicidade
Entretanto, apesar das falas dos ministros do governo Bolsonaro, o Brasil tem uma média móvel de 2,4 mil mortos por dia e ocupa a segunda colocação no ranking mundial de mortes por covid-19, ultrapassando a triste marca dos 420 mil mortos, atrás apenas dos EUA.
*Estagiário sob supervisão de Marina Cardoso