Publicado 20/05/2021 09:15
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou nesta quarta-feira ter obtido a patente para um novo teste voltado para o diagnóstico da covid-19. O exame é capaz de detectar a presença de anticorpos que combatem o novo coronavírus nas amostras de urina dos pacientes.
A pesquisa que levou ao desenvolvimento do teste e comprovou seus resultados satisfatórios integrou o pós-doutorado da bióloga Fernanda Ludolf na Faculdade de Medicina da UFMG e foi realizada em interlocução com outras instâncias da universidade, como o Instituto de Ciências Biológicas e o Hospital das Clínicas.
A pesquisa que levou ao desenvolvimento do teste e comprovou seus resultados satisfatórios integrou o pós-doutorado da bióloga Fernanda Ludolf na Faculdade de Medicina da UFMG e foi realizada em interlocução com outras instâncias da universidade, como o Instituto de Ciências Biológicas e o Hospital das Clínicas.
Contou ainda com o reforço de pesquisadores que vêm se debruçando sobre estudos envolvendo a covid-19, como os infectologistas Eduardo Coelho e Vandack Alencar e o virologista Flávio Fonseca. Segundo Ludolf, foram analisadas 240 amostras de aproximadamente 150 pacientes.
A sensibilidade foi de 94%, o que significa que, de cada 100 pessoas que tiveram contato com o novo coronavírus, 94 são identificadas. Também foi obtida uma especificidade de 100%, ou seja, não houve nenhum caso em que o resultado positivo detectou uma doença diferente da covid-19.
"Não estamos detectando o coronavírus em si. Então o que podemos falar a partir desse exame é que o paciente teve contato com o coronavírus e que ocorrreu a conversão imunológica. Ele produziu anticorpo", explica a bióloga.
Ou seja, um resultado positivo não significa que a pessoa ainda está infectada, pois seu organismo pode já ter eliminado o invasor. O teste é baseado no método conhecido como Elisa (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay ou, em português, Ensaio de Imunoabsorção por Ligação Enzimática).
A sensibilidade foi de 94%, o que significa que, de cada 100 pessoas que tiveram contato com o novo coronavírus, 94 são identificadas. Também foi obtida uma especificidade de 100%, ou seja, não houve nenhum caso em que o resultado positivo detectou uma doença diferente da covid-19.
"Não estamos detectando o coronavírus em si. Então o que podemos falar a partir desse exame é que o paciente teve contato com o coronavírus e que ocorrreu a conversão imunológica. Ele produziu anticorpo", explica a bióloga.
Ou seja, um resultado positivo não significa que a pessoa ainda está infectada, pois seu organismo pode já ter eliminado o invasor. O teste é baseado no método conhecido como Elisa (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay ou, em português, Ensaio de Imunoabsorção por Ligação Enzimática).
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