Publicado 31/05/2021 11:34 | Atualizado 31/05/2021 11:38
Estudo divulgado nesta segunda-feira (31) pelo Instituto Trata Brasil mostra que 39,2% de toda água potável captada não chega de forma oficial às residências do país. O volume equivale a 7,5 mil piscinas olímpicas de água tratada desperdiçada diariamente. Mesmo considerando apenas os 60% deste volume que são de perdas físicas (vazamentos), seria a quantidade necessária para abastecer mais de 63 milhões de brasileiros em um ano; ou seja, suficiente para levar água aos quase 35 milhões de brasileiros que não possuem acesso para lavar as mãos durante a pandemia. E poderia atender também, por quase três anos, os mais de 13 milhões de brasileiros que habitam em favelas.
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) afirmou que a precipitação (volume de chuvas) de 2021 pode ser a menor dos últimos 91 anos, colocando em risco não só os reservatórios de água para abastecimento, mas também os voltados à geração de energia elétrica. Nesse sentido, a pesquisa aponta que, uma redução dos atuais 40% do Índice de Perdas de Faturamento Total de água para patamares próximos a 25%, meta prevista pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, viabilizaria a economia de um volume da ordem de 2,2 bilhões de m³.
Piora na perda de água desde 2015
Tendo como referência o índice de Perdas na Distribuição, é possível observar que desde 2015 o país vem piorando. De 2015 a 2019 houve aumento de 2,5 p. p., muito significativo, uma vez que deveria ter baixado.
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) afirmou que a precipitação (volume de chuvas) de 2021 pode ser a menor dos últimos 91 anos, colocando em risco não só os reservatórios de água para abastecimento, mas também os voltados à geração de energia elétrica. Nesse sentido, a pesquisa aponta que, uma redução dos atuais 40% do Índice de Perdas de Faturamento Total de água para patamares próximos a 25%, meta prevista pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, viabilizaria a economia de um volume da ordem de 2,2 bilhões de m³.
Piora na perda de água desde 2015
Tendo como referência o índice de Perdas na Distribuição, é possível observar que desde 2015 o país vem piorando. De 2015 a 2019 houve aumento de 2,5 p. p., muito significativo, uma vez que deveria ter baixado.
Indicadores por região
Já os indicadores regionais de perdas de água não diferem de outros indicadores de acesso ao saneamento. A região Norte do país, detentora dos piores índices de saneamento, também é onde se registra o maior Índice de Perdas na Distribuição, com 55,2%, isto é, a região perde mais da metade da água potável produzida. Não muito atrás, a região Nordeste também aponta indicador alto, com 45,7%.
Já os indicadores regionais de perdas de água não diferem de outros indicadores de acesso ao saneamento. A região Norte do país, detentora dos piores índices de saneamento, também é onde se registra o maior Índice de Perdas na Distribuição, com 55,2%, isto é, a região perde mais da metade da água potável produzida. Não muito atrás, a região Nordeste também aponta indicador alto, com 45,7%.
Indicadores de perda por Estado
Considerando-se a análise de dois indicadores, Índice de Perdas na Distribuição, é possível ver que o estado de Goiás foi o que apresentou a menor perda e o Amapá, a maior. No país, 15 Unidades da Federação apresentam indicadores piores que a média nacional, o que é muito ruim considerando que a média do Brasil já é preocupante.
Considerando-se a análise de dois indicadores, Índice de Perdas na Distribuição, é possível ver que o estado de Goiás foi o que apresentou a menor perda e o Amapá, a maior. No país, 15 Unidades da Federação apresentam indicadores piores que a média nacional, o que é muito ruim considerando que a média do Brasil já é preocupante.
Para Luana Siewert Pretto, Diretora de Relações Institucionais e Governamentais da Asfamas, parceira do Instituto Trata na pesquisa, é fundamental investir em materiais de qualidade, que suportem as exigências técnicas das redes de água a fim de evitar vazamentos e garantir o aproveitamento de recursos.
“Estamos falando de milhões de pessoas sem acesso a esse recurso essencial e o estudo evidencia que a redução das perdas de água pode ser a solução do ponto de vista social e de sustentabilidade para este histórico problema”, afirma a diretora.
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