Publicado 04/06/2021 12:04 | Atualizado 04/06/2021 12:05
O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a condução do governo da pandemia , Randolfe Rodrigues (Rede-AP), revelou que a Pfizer enviou 53 e-mails ao Ministério da Saúde, e todos foram ignorados.
"Na investigação que estamos fazendo na CPI da Pandemia descobrimos que, na verdade, foram 53 e-mails da Pfizer que ficaram sem resposta. O último, datado de 2 de dezembro de 2020, é um e-mail desesperador da Pfizer pedindo algum tipo de informação porque eles queriam fornecer vacinas ao Brasil", publicou Randolfe em sua rede social.
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, atribuiu a postergação da resposta à existência de um "vírus" nos computadores da pasta.
A primeira oferta foi realizada dia 14 de agosto, sendo de 30 e 70 milhões de doses do imunizante e a proposta tinha validade até dia 29 daquele mês. Entre metade de agosto e setembro, o presidente mundial da Pfizer encaminhou ao Brasil ao menos dez e-mails cobrando uma resposta formal dos governantes brasileiros.
"Essa omissão na aquisição de vacinas da Pfizer acontecia ao mesmo tempo que o nosso Itamaraty pressionava a Índia para liberar cargas de hidroxocloroquina a uma empresa brasileira", completou o senador.
A primeira oferta foi realizada dia 14 de agosto, sendo de 30 e 70 milhões de doses do imunizante e a proposta tinha validade até dia 29 daquele mês. Entre metade de agosto e setembro, o presidente mundial da Pfizer encaminhou ao Brasil ao menos dez e-mails cobrando uma resposta formal dos governantes brasileiros.
"Essa omissão na aquisição de vacinas da Pfizer acontecia ao mesmo tempo que o nosso Itamaraty pressionava a Índia para liberar cargas de hidroxocloroquina a uma empresa brasileira", completou o senador.
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