Publicado 05/06/2021 12:16
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu informações sobre a realização dos jogos da Copa América em Brasília. Governo local e consórcio Arena BSB, que administra o Estádio Nacional Mané Garrincha, devem responder ao órgão. Além da abertura, outras sete partidas do torneio estão previstas para acontecerem na cidade.
O MPDFT perguntou quais medidas serão tomadas para evitar a disseminação do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e como será realizada a fiscalização dos protocolos de segurança.
O MPDFT perguntou quais medidas serão tomadas para evitar a disseminação do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e como será realizada a fiscalização dos protocolos de segurança.
"Ao presidente da Arena BSB, Richard Dubois, a força-tarefa requisitou informações detalhadas sobre as tratativas para a realização do evento, em especial as medidas a serem adotadas pela arena e pelo governo distrital visando à prevenção da transmissão do vírus e a não aglomeração de pessoas nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha. Esses esclarecimentos e os laudos técnicos referentes à arena, conforme disposto no Estatuto do Torcedor, deverão ser enviados ao MPDFT no prazo de 72 horas", escreveu o MPDFT em nota publicada nesta sexta-feira, 4.
O órgão também defendeu o reforço da fiscalização por parte do governo. "Caso seja identificado o descumprimento das medidas contra a propagação da Covid, o MPDFT requer que sejam aplicadas as devidas sanções", continua a nota. Ao G1, o consórcio Arena BSB disse que "responderá aos esclarecimentos no prazo".
"Nos parece claro que devem ser cumpridos protocolos rígidos com relação aos controles sanitários. Esse controle deve ser prévio com relação às delegações e autoridades integrantes desta competição. Portanto, a Secretaria de Governo, a Polícia Militar do DF e a própria Arena BSB deverão ter uma especial cautela neste momento. Inclusive o DF Legal deve acompanhar e fiscalizar todas as etapas desta competição. Antes dos jogos, durante e depois", declarou o procurador de Justiça José Eduardo Sabo, coordenador da força-tarefa.
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