Publicado 06/06/2021 12:42 | Atualizado 06/06/2021 13:32
Neste domingo, 6, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, enviou aos jogadores e à comissão técnica da seleção brasileira uma nota pedindo "reflexão" e argumentando de forma contrária à realização da Copa América de Futebol no Brasil.
"A seleção é motivo de orgulho. Disputar a Copa pode até gerar troféu. Não disputar, em nome de vidas, significará sua maior conquista. Impossibilitado de apelar ao bom senso do presidente da República e da CBF, enviei nota aos atletas e à comissão técnica", escreveu Renan Calheiros nas redes sociais.
"A seleção é motivo de orgulho. Disputar a Copa pode até gerar troféu. Não disputar, em nome de vidas, significará sua maior conquista. Impossibilitado de apelar ao bom senso do presidente da República e da CBF, enviei nota aos atletas e à comissão técnica", escreveu Renan Calheiros nas redes sociais.
"As razões para a realização da Copa América na iminência de uma terceira onda da pandemia no Brasil não correspondem à opção sanitária mais segura para o povo brasileiro", diz um trecho da nota escrita pelo senador.
Argumentos da nota enviada aos jogadores
Baixo percentual de vacinados: apenas 10,77% do total da população. "Isso coloca o país na posição de número 64 no ranking mundial de vacinação adotando-se o critério percentual da população imunizada/100 mil habitantes".
Em outro trecho fala das 470 mil mortes por Covid-19 e colapso na saúde. "Estamos vivendo um dos momentos mais críticos da doença, sob o risco concreto de uma terceira onda mais severa e, como constatado, com a população ainda não imunizada em percentuais seguros".
"Temos ciência da divisão existente no Brasil. Alguns setores tentam forçar a realização da Copa América, ou não, como um ato político. Como se a única neutralidade fosse obedecer sem questionar", diz o texto.
Em outro trecho fala das 470 mil mortes por Covid-19 e colapso na saúde. "Estamos vivendo um dos momentos mais críticos da doença, sob o risco concreto de uma terceira onda mais severa e, como constatado, com a população ainda não imunizada em percentuais seguros".
"Temos ciência da divisão existente no Brasil. Alguns setores tentam forçar a realização da Copa América, ou não, como um ato político. Como se a única neutralidade fosse obedecer sem questionar", diz o texto.
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