Publicado 09/06/2021 08:24 | Atualizado 09/06/2021 08:25
Rio - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou uma procuração que dá amplos poderes para que o advogado Frederick Wassef o represente judicialmente. Wassef foi quem abrigou Fabrício Queiroz em seu escritório antes dele ser preso em junho de 2020 por acusação de ser operador no esquema das rachadinhas na Assembleia legislativa do Rio de Janeiro.
A procuração, obtida pela CNN Brasil, diz que Wassef poderá, em nome do presidente, “transigir, negociar, reconvir, concordar, discordar, ratificar, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, desistir, acompanhar quaisquer processos em todos os termos ou instâncias, representar (o presidente) perante qualquer repartição, autarquia ou órgão federal, estadual ou municipal”.
A procuração, obtida pela CNN Brasil, diz que Wassef poderá, em nome do presidente, “transigir, negociar, reconvir, concordar, discordar, ratificar, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, desistir, acompanhar quaisquer processos em todos os termos ou instâncias, representar (o presidente) perante qualquer repartição, autarquia ou órgão federal, estadual ou municipal”.
A procuração diz que esses poderes são concedidos “em especial no mandado de segurança 1000399802019410000, em tramitação no Tribunal regional Federal da 1ª Região”.
O mandato diz respeito à ação apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais e pelo Conselho Federal da OAB em favor do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendeu Adélio Bispo em 2018 após a facada em Bolsonaro durante a campanha eleitoral. O texto pede a anulação de uma decisão que autorizou a quebra do seu sigilo bancário e a apreensão do seu celular.
Nos próximos dias, Wassef deve ingressar com uma nova ofensiva jurídica no processo. A Secretaria Especial de Comunicação Social e o advogado Frederick Wassef não se manifestaram sobre o assunto.
* Com informações da CNN Brasil
* Com informações da CNN Brasil
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