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Jovem com transtornos mentais é morto por policiais após fazer postagem sobre Lázaro Barbosa

Hamilton Cesar Lima foi atingido por dois disparos e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Os agentes foram afastados

Hamiton, de 23 anos, foi morto após fazem uma postagem sobre serial killer procuradoReprodução/Arquivo Pessoal
Por O Dia
Publicado 22/06/2021 10:07
Rio - Na última sexta-feira, um jovem, de 23 anos, que sofria de transtornos mentais, foi morto por três agentes da Polícia Civil, em Presidente Prudente, no Maranhão. Antes de ser morto, Hamilton Cesar Lima tinha feito uma postagem desejando 'boa sorte' ao serial killer Lázaro Barbosa de Souza, que está sendo procurado por autoridades há 14 dias, em Goiás. O jovem, que foi atingido por um disparo, chegou a ser encaminhado para um hospital da região, mas não resistiu.
Segundo a corporação, os policiais foram a casa do jovem após receberem uma denúncia sobre a publicação e teriam sido ameaçados pelo rapaz, que supostamente estaria com uma faca. "Para conter a situação, os agentes atiraram e um dos disparos atingiu ao rapaz", alegou o comunicado. Nesta segunda-feira, os três agentes foram afastados.
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A família, porém, contesta a versão da polícia. "Não tinha o maior sentido do mundo eles chegarem lá assassinando ele. E ele não usava ferramenta nenhuma. A polícia não falou nada, quando chegou lá, foi metendo bala e quase matou um idoso de 100 anos", contou Antônio Bandeira, pai de Hamilton, ao G1. De acordo com ele, o jovem não era agressivo e tinha deficiência mental. 
"Ele não era agressivo, ele não era saliente, ele não queria nada de mal para ninguém. Só que pelo problema mental dele... quando vinha aquela coisa na cabeça dele, ele falava coisas que não eram para falar", completou.
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Para Ana Maria, mãe do rapaz, ele sequer teve a chance de se defender. "Essa de falar que atiraram no Hamilton porque não atendeu a ordem policial é mentira. Todos no povoado conheciam como ele era. Ele tomava remédio controlado, todos sabem como são as pessoas assim. Isso não justifica a injustiça que fizeram com ele. É uma vida. O menino não teve nem a chance de se defender", desabafou ao G1. 
Em nota, a Polícia Civil do Maranhão lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família. Leia o texto na íntegra: 
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"A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informa que na última sexta-feira (17), após denúncias de moradores, atendeu a uma ocorrência de ameaça e apologia ao crime em uma residência no povoado de Calumbi.

Quando chegaram ao local, os policiais foram ameaçados pelo suspeito que estava de posse de uma arma branca (faca). Para conter a situação, os agentes atiraram e um dos disparos atingiu ao rapaz, que foi socorrido pelos policiais, levado ao hospital com vida, mas acabou vindo a óbito.

A Polícia Civil do Maranhão lamenta profundamente o fato e se solidariza com a família. Pontua, ainda, que um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias da ocorrência.

Uma equipe da Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDIHPOP) está acompanhando o caso."
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Hamilton Cesar Lima foi atingido por dois disparos e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Os agentes foram afastados

Hamiton, de 23 anos, foi morto após fazem uma postagem sobre serial killer procuradoReprodução/Arquivo Pessoal
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Publicado 22/06/2021 10:07
Rio - Na última sexta-feira, um jovem, de 23 anos, que sofria de transtornos mentais, foi morto por três agentes da Polícia Civil, em Presidente Prudente, no Maranhão. Antes de ser morto, Hamilton Cesar Lima tinha feito uma postagem desejando 'boa sorte' ao serial killer Lázaro Barbosa de Souza, que está sendo procurado por autoridades há 14 dias, em Goiás. O jovem, que foi atingido por um disparo, chegou a ser encaminhado para um hospital da região, mas não resistiu.
Segundo a corporação, os policiais foram a casa do jovem após receberem uma denúncia sobre a publicação e teriam sido ameaçados pelo rapaz, que supostamente estaria com uma faca. "Para conter a situação, os agentes atiraram e um dos disparos atingiu ao rapaz", alegou o comunicado. Nesta segunda-feira, os três agentes foram afastados.
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A família, porém, contesta a versão da polícia. "Não tinha o maior sentido do mundo eles chegarem lá assassinando ele. E ele não usava ferramenta nenhuma. A polícia não falou nada, quando chegou lá, foi metendo bala e quase matou um idoso de 100 anos", contou Antônio Bandeira, pai de Hamilton, ao G1. De acordo com ele, o jovem não era agressivo e tinha deficiência mental. 
"Ele não era agressivo, ele não era saliente, ele não queria nada de mal para ninguém. Só que pelo problema mental dele... quando vinha aquela coisa na cabeça dele, ele falava coisas que não eram para falar", completou.
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Para Ana Maria, mãe do rapaz, ele sequer teve a chance de se defender. "Essa de falar que atiraram no Hamilton porque não atendeu a ordem policial é mentira. Todos no povoado conheciam como ele era. Ele tomava remédio controlado, todos sabem como são as pessoas assim. Isso não justifica a injustiça que fizeram com ele. É uma vida. O menino não teve nem a chance de se defender", desabafou ao G1. 
Em nota, a Polícia Civil do Maranhão lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família. Leia o texto na íntegra: 
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"A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informa que na última sexta-feira (17), após denúncias de moradores, atendeu a uma ocorrência de ameaça e apologia ao crime em uma residência no povoado de Calumbi.

Quando chegaram ao local, os policiais foram ameaçados pelo suspeito que estava de posse de uma arma branca (faca). Para conter a situação, os agentes atiraram e um dos disparos atingiu ao rapaz, que foi socorrido pelos policiais, levado ao hospital com vida, mas acabou vindo a óbito.

A Polícia Civil do Maranhão lamenta profundamente o fato e se solidariza com a família. Pontua, ainda, que um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias da ocorrência.

Uma equipe da Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDIHPOP) está acompanhando o caso."
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