Publicado 30/06/2021 18:30
A Fiocruz Pernambuco fez um novo estudo no qual reconheu amostras de superfícies de diversos pontos de recife para identificar a presença do vírus da Covid-19. Segundo análise, os lugares com maior risco de contaminação são os terminais de ônibus, com 48,7% das amostras positivas, seguidos dos arredores de hospitais, com 26,8%.
Os pesquisadores coletaram 400 amostras de superfícies muito tocadas pela população, como maçanetas, torneiras, vasos sanitários, interruptores de luz, leitores de biometria, catracas, corrimão, entre outros. Os lugares, escolhidos por terem grande fluxo e alta concentração de pessoas, foram divididos em grupos: terminais de passageiros; unidades de saúde; parques públicos; mercados públicos; áreas de praia; e centro de distribuição de alimentos.
Foi confirmada a presença do vírus causador da Covid-19 em 97 amostras, o que representa 24% delas. Destas, quase metade foram recolhidas em terminais integrados de ônibus. As superfícies com maior índice de contaminação foram os terminais de autoatendimento e os corrimões.
Foi confirmada a presença do vírus causador da Covid-19 em 97 amostras, o que representa 24% delas. Destas, quase metade foram recolhidas em terminais integrados de ônibus. As superfícies com maior índice de contaminação foram os terminais de autoatendimento e os corrimões.
Em segundo lugar ficaram as unidades de saúde, com 26,8% das amostras positivas. Em terceiro, os parques públicos, com 14,4%. Em quarto, mercados públicos e praias ficaram empatados com 4,1%.
Quanto às superfícies, o vírus foi encontrado predominantemente em banheiros, autoatendimento, corrimões, playgrounds e equipamentos de ginástica ao ar livre, com maior frequência em superfícies metálicas (46,3%) e plásticas (18,5%).
Quanto às superfícies, o vírus foi encontrado predominantemente em banheiros, autoatendimento, corrimões, playgrounds e equipamentos de ginástica ao ar livre, com maior frequência em superfícies metálicas (46,3%) e plásticas (18,5%).
Os vírus não foram encontrados ativos, mas, segundo Lindomar Pena, pesquisador da Fiocruz Pernambuco e coordenador do estudo, "em algum momento, ele esteve ativo naquele local, o que demonstra serem ambientes onde há mais gente infectada circulando".
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