A lancha está ancorada em Angra dos Reis e o caso segue parado na Justiça.Reprodução
Dono da empresa envolvida no caso Covaxin comprou lancha por R$ 10 milhões, mas não pagou
Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, pagou a primeira parcela de R$ 4 milhões e depois transferiu a lancha para uma de suas empresas sem pagar o restante
Além do calote de R$ 90 mil no hospital Sírio Libanes, o empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, envolvida no escândalo de compra da vacina indiana Covaxin, comprou uma lancha avaliada em R$ 10 milhões, mas também não pagou. Segundo apuração da revista Veja, o modelo Zephirus, ano 2009, está ancorado em Angra dos Reis.
Max, como é conhecido, pagou a primeira parcela de 4 milhões de reais e depois disso transferiu a lancha para uma de suas empresas, a 6M Participações, sem pagar o restante. Desde então, o caso segue parado na Justiça.
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O empresário prestaria depoimento à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira, 1º, mas os senadores decidiram convocar Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que denunciou o esquema de propina de US$ 1 por vacina no Ministério da Saúde. Ele é o representante da empresa Davati Medical Supply, que faria a intermediação dos imunizantes.
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