O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira DiasMarcos Oliveira/Agência Senado
Por O Dia
Publicado 07/07/2021 12:12
Rio - O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias afirmou que as conversas entre Luiz Paulo Dominguetti e Cristiano Carvalho, representante da Davati no Brasil, mostram que existe um "desconhecimento total de aventureiro" por parte de Dominguetti, que o acusou de pedir propina em negociação de vacinas da Astrazeneca.
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As mensagens foram exigidas pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). Nelas, os dois conversam sobre Ferreira Dias contar com um orçamento de R$ 5 bilhões no Ministério da Saúde, enquanto ainda estava na pasta.
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O ex-diretor voltou a dizer que não participa da investigação de contratos de vacinas. Segundo Ferreira Dias, no caso da Davati, ele apenas teria verificado a existência das doses de imunizantes oferecidos. Apesar disso, Renan afirmou que a negociação de vacinas por parte do ex-funcionário da Saúde está confirmada. "Não dando procedência eu já estou passando por todo esse constrangimento e esse caos, o senhor imagina se eu desse procedência", afirmou.
Durante o interrogatório do ex-diretor, Renan disse que a CPI investiga "bandalheiras no Ministério da Saúde", o que gerou a reação de governistas, que criticaram a declaração do senador e sua condução da inquirição de Ferreira Dias.
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