Ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato presta depoimento à CPI da CovidEdilson Rodrigues/Agência Senado
Por O Dia
Publicado 08/07/2021 13:05 | Atualizado 08/07/2021 13:34
Brasília - A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Franciele Fantinato revelou, em depoimento na CPI da Covid, retirou a população carcerária do grupo prioritário de vacinação sem consentimento da equipe técnica. A ex-coordenadora relatou, ainda, que a escolha de 10% do quantitativo de vacinas na compra pelo Covax Facility, não teve participação da equipe do PNI. 
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"Em relação aos grupos prioritários a gente definiu um objetivo, que era primeiro a manutenção da força de trabalho da saúde, redução de complicação e óbito e na sequência manutenção do funcionamento dos serviços essenciais e colocamos também populações vulneráveis. Uma das populações vulneráveis era a população privada de liberdade", explicou a ex-coordenadora.
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"Então, eu fui pra uma reunião da discussão da versão final do plano que saiu em 16 de dezembro e foi me solicitado que tirasse a população privada de liberdade e eu me neguei a retirar. (...) Eu falei olha, se vocês quiserem tirar a população privada de liberdade, vocês vão tirar sem o aval do programa", completou.
 
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Questionada pela senadora Eliziane Gama se teria sido ouvida sobre o consórcio Covax, Franciele alegou que o contrato já chegou pronto para a equipe do PNI. 
"Eu recebi o contrato já fechado com 10%. Nós fizemos uma nota técnica inicial da Covax com o mesmo teor da nota técnica da Astrazeneca, apontando que tinha necessidade de vacinar dentro dos cenários ou 55% da população até 95%, no cenário de incerteza. Depois veio o contrato fechado para que a gente se manifestasse por uma nota técnica qual seria o grupo a ser atendido com aqueles 10%", relatou.
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