Publicado 19/07/2021 16:28 | Atualizado 19/07/2021 16:31
Brasília - O servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, irmão do deputado Luís Miranda (DEM-DF), disse em depoimento a Polícia Federal que não guardou o backup das conversas que mostram que ele foi pressionado por superiores pela compra da vacina indiana Covaxin. As informações foram adiantadas pela coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo.
Luís Ricardo foi ouvido pela PF na quarta-feira passada (14), no inquérito que apura as negociações do imunizante pelo governo federal. Ele disse que trocou de celular e não salvou os arquivos originais do antigo aparelho.
Luís Ricardo foi ouvido pela PF na quarta-feira passada (14), no inquérito que apura as negociações do imunizante pelo governo federal. Ele disse que trocou de celular e não salvou os arquivos originais do antigo aparelho.
O servidor disse que trocou o seu celular e que não salvou os arquivos originais do antigo aparelho. Luís Ricardo foi ouvido na quarta-feira passada, no inquérito que apura as negociações do imunizante pelo governo federal.
Durante o depoimento ele afirmou ter feito "prints" (capturas de tela), das ditas mensagens e encaminhado ao seu irmão. No entanto, esses prints também não foram entregues à PF. Segundo O Globo, a troca de aparelhos foi feita depois de março, quando os irmãos levaram ao presidente Bolsonaro as suspeitas envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.
Os investigadores estranharam a mudança de aparelho em meio ao caso, com o agravante de os arquivos originais, considerados provas importantes, não terem sido guardados pelo servidor.
Durante o depoimento ele afirmou ter feito "prints" (capturas de tela), das ditas mensagens e encaminhado ao seu irmão. No entanto, esses prints também não foram entregues à PF. Segundo O Globo, a troca de aparelhos foi feita depois de março, quando os irmãos levaram ao presidente Bolsonaro as suspeitas envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.
Os investigadores estranharam a mudança de aparelho em meio ao caso, com o agravante de os arquivos originais, considerados provas importantes, não terem sido guardados pelo servidor.
Decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm considerado que prints de WhatsApp, sem acesso aos arquivos originais, não podem ser considerados como provas válidas.
No mesmo depoimento, Luís Ricardo afirmou que não gravou a conversa mantida com Bolsonaro a respeito de suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.
Em junho, os irmãos Miranda mostraram, em depoimento na CPI da Covid, mensagens recebidas pelo servidor de seus superiores na pasta da Saúde. Elas foram apontadas por Luís Ricardo como pressões que teria sofrido apara agilizar a negociação da vacina Covaxin.
O depoimento do deputado Luís Miranda está previsto para as próximas semanas.
Em junho, os irmãos Miranda mostraram, em depoimento na CPI da Covid, mensagens recebidas pelo servidor de seus superiores na pasta da Saúde. Elas foram apontadas por Luís Ricardo como pressões que teria sofrido apara agilizar a negociação da vacina Covaxin.
O depoimento do deputado Luís Miranda está previsto para as próximas semanas.
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