Publicado 03/08/2021 12:54 | Atualizado 03/08/2021 13:18
Brasília - Em primeira oitiva após o recesso da CPI da Covid, o reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador de uma entidade privada chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), responde às dúvidas dos senadores na sessão desta terça-feira, 3. Apontado como intermediador entre empresas que ofertavam vacinas e o governo federal, o reverendo foi questionado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão, acerca da atuação da entidade na negociação de imunizantes.
Em um primeiro momento o deponte explicou que não atuou na negociação de vacinas, mas sim, indicando quem poderia fornecer os imunizantes, veja:
“O trabalho da Senah, como foi procurado pelo senhor Dominguetti e o senhor Cristiano, é um trabalho humanitário. Então, a priori, quando eles vieram conversar conosco nós abrimos uma conversação, porque sabíamos que esse preço a U$ 3,50 colocaria essa disponibilização de vacinas ao Brasil”,
O religioso afirmou ainda que "nunca havia negociado vacinas" e que apenas "apresentou as informações" ao Ministério da Saúde.
Em fala inicial, o reverendo Amilton Gomes de Paula disse que a proposta para aquisição de 400 milhões de doses da AstraZeneca com a Davati ocorreu em 16 de fevereiro, por meio do policial militar e representante da Davati Dominguetti Pereira.
O depoente disse que as primeiras reuniões com o Ministério da Saúde foram realizadas com a participação de diretores da Senah, a partir do dia 22 de fevereiro de 2021. Segundo Ailton, eles foram os responsáveis por conduzir Dominguetti ao ministério.
Ailton
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