Publicado 05/08/2021 14:45 | Atualizado 05/08/2021 14:49
Brasília - Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o ex-assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Antônio Soligo, conhecido como Airton Cascavel, alegou que, durante sua atuação no Ministério da Saúde, entre junho do ano passado a março de 2021, apareceram muitos "picaretas" tentando oferecer vacinas contra covid à Pasta, que ele sempre se recusou a receber.
"Quando se fala de picaretas da vacina, eu criei ojeriza de ver isso", disse o ex-assessor. "Quantos picaretas apareciam e eu resolvia não receber nenhum. Porque no momento que você não tinha a fábrica da AstraZeneca, não tinha um milhão de vacinas para entregar pro Brasil, picaretas apareciam querendo vender 200 milhões, 100 milhões, pra todo lado, de todo jeito", disse. Segundo Airton, ele defendia que a compra dos imunizantes acontecesse diretamente com laboratórios.
Durante a oitiva, o ex-assessor afirmou também que, apesar do tratamento precoce com medicamentos sem a eficácia comprovada ter sido defendido pelo governo federal no Amazonas, ele não participou de discussões sobre a distribuição da cloroquina para tratar a doença no Estado e nem ouviu falar da adoção da política de imunidade de rebanho através da infecção no Estado.
Airton foi convidado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para a Pasta, mas antes disso, ele já atuava como "colaborador eventual" do ministério.O empresário participou de agendas públicas e reuniões da pasta com o ex-ministro. Após a imprensa revelar, em 2020, a atuação informal do empresário no ministério, Pazuello nomeou o amigo como assessor especial, cargo que ocupou de junho do ano passado a março de 2021.
"Quando se fala de picaretas da vacina, eu criei ojeriza de ver isso", disse o ex-assessor. "Quantos picaretas apareciam e eu resolvia não receber nenhum. Porque no momento que você não tinha a fábrica da AstraZeneca, não tinha um milhão de vacinas para entregar pro Brasil, picaretas apareciam querendo vender 200 milhões, 100 milhões, pra todo lado, de todo jeito", disse. Segundo Airton, ele defendia que a compra dos imunizantes acontecesse diretamente com laboratórios.
Durante a oitiva, o ex-assessor afirmou também que, apesar do tratamento precoce com medicamentos sem a eficácia comprovada ter sido defendido pelo governo federal no Amazonas, ele não participou de discussões sobre a distribuição da cloroquina para tratar a doença no Estado e nem ouviu falar da adoção da política de imunidade de rebanho através da infecção no Estado.
Airton foi convidado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para a Pasta, mas antes disso, ele já atuava como "colaborador eventual" do ministério.O empresário participou de agendas públicas e reuniões da pasta com o ex-ministro. Após a imprensa revelar, em 2020, a atuação informal do empresário no ministério, Pazuello nomeou o amigo como assessor especial, cargo que ocupou de junho do ano passado a março de 2021.
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