Publicado 10/08/2021 13:38
Brasília - Documento entregue pelo tenente-coronel Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil (IFB), à CPI da Covid comprova que o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco se reuniu com representantes da Davati no dia 12 de março para negociar a compra de vacinas contra a covid-19. Elcio Franco foi número 2 do ex-ministro Eduardo Pazuello à frente da pasta.
A Davati tentou vender doses do imunizante para o governo federal sem comprovar a entrega de doses nem ter o aval dos fabricantes. A negociação virou alvo da CPI, que suspeita de um esquema de corrupção no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com registro da reunião anotada em ata pela Secretaria-Executiva do ministério, o encontro contou com dez pessoas "para tratar sobre vacinas contra a covid-19". Além do Instituto Força Brasil, presidido pelo tenente-coronel Almeida, estavam presentes representantes da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), da empresa BR Med Saúde Corporativa e da Davati.
A reunião foi agendada para discutir a regulamentação da compra de vacinas pela iniciativa privada, de acordo com o tenente-coronel. No dia 10, dois dias antes do encontro, o presidente Jair Bolsonaro havia sancionado uma lei autorizando empresas privadas a comprarem imunizantes. A legislação, porém, obriga as companhias a doarem todas as doses para o Sistema Único de Saúde (SUS) até a vacinação dos grupos prioritários. Nesse mesmo período, a Câmara começou a discutir um projeto ampliando o aval para as empresas privadas negociarem vacinas.
A Davati tentou vender doses do imunizante para o governo federal sem comprovar a entrega de doses nem ter o aval dos fabricantes. A negociação virou alvo da CPI, que suspeita de um esquema de corrupção no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com registro da reunião anotada em ata pela Secretaria-Executiva do ministério, o encontro contou com dez pessoas "para tratar sobre vacinas contra a covid-19". Além do Instituto Força Brasil, presidido pelo tenente-coronel Almeida, estavam presentes representantes da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), da empresa BR Med Saúde Corporativa e da Davati.
A reunião foi agendada para discutir a regulamentação da compra de vacinas pela iniciativa privada, de acordo com o tenente-coronel. No dia 10, dois dias antes do encontro, o presidente Jair Bolsonaro havia sancionado uma lei autorizando empresas privadas a comprarem imunizantes. A legislação, porém, obriga as companhias a doarem todas as doses para o Sistema Único de Saúde (SUS) até a vacinação dos grupos prioritários. Nesse mesmo período, a Câmara começou a discutir um projeto ampliando o aval para as empresas privadas negociarem vacinas.
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