Publicado 23/08/2021 14:34
Rio - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) defende que a vacinação contra a covid-19 de jovens com idades entre 12 e 18 anos pode representar um retorno mais rápido ao ensino presencial e à prática de esportes, além de uma socialização mais completa. O documento da Fiocruz, baseado em evidências, informações científicas e sanitárias nacionais e internacionais, atualizou as recomendações e orientações sobre o planejamento para a retomada das atividades escolares presenciais durante a pandemia.
Segundo a Fundação, a imunização de adolescentes pode reduzir significativamente o fechamento prolongado de turmas, escolas e interrupções de aprendizagem. A pesquisa lembra que a vacinação de adolescentes em situação de vulnerabilidade clínica ou necessidade educacional especial pode ajudar a garantir a segurança e a oportunidade de acesso à escola e à educação.
Para a coordenadora do grupo de trabalho da Fiocruz sobre o assunto e assessora da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), Patrícia Canto, o afastamento dos adolescentes das escolas e das relações sociais podem se tornar um risco ainda maior do que o novo coronavírus.
Segundo a Fundação, a imunização de adolescentes pode reduzir significativamente o fechamento prolongado de turmas, escolas e interrupções de aprendizagem. A pesquisa lembra que a vacinação de adolescentes em situação de vulnerabilidade clínica ou necessidade educacional especial pode ajudar a garantir a segurança e a oportunidade de acesso à escola e à educação.
Para a coordenadora do grupo de trabalho da Fiocruz sobre o assunto e assessora da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), Patrícia Canto, o afastamento dos adolescentes das escolas e das relações sociais podem se tornar um risco ainda maior do que o novo coronavírus.
"O risco de afastamento dos menores de 18 anos de suas atividades normais como escola e eventos sociais pode se revelar um risco maior do que o da própria Sars-CoV-2 para eles. Não há razão para acreditar que as vacinas não devam ser igualmente protetoras contra a covid-19 em adolescentes como são em adultos e, em conjunto com as medidas de distanciamento e uso de máscaras, propiciem um retorno às aulas ainda mais seguro."
O estudo ressalta que em um cenário de alta transmissão comunitária do Sars-CoV-2, ainda com uma cobertura vacinal completa inferior a 30% da população no Brasil, o funcionamento das escolas com atividades presenciais precisa estar associado à manutenção das medidas não farmacológicas de controle da transmissão.
Segundo o documento, para um retorno seguro é necessário a adoção de medidas protetivas como a adaptação para ventilação e melhoria da qualidade do ar dos ambientes; uso de máscaras com comprovada eficácia; definição de estratégia para rastreamento e monitoramento de casos e contatos na escola e medidas para suspensão de atividades presenciais; manutenção do distanciamento físico de, pelo menos, 1,5 metro; e orientações sobre higienização contínua das mãos.
A publicação avalia ainda que escolas podem fechar, na dependência de transmissão elevada ou aumento de casos, e devem atender a todas as medidas indicadas pelas autoridades sanitárias que garantam a maior segurança nas atividades presenciais. A decisão sobre o melhor momento para a reabertura deve seguir as orientações dos indicadores epidemiológicos, sem que se esqueça dos prejuízos causados pelo afastamento prolongado das atividades presenciais na saúde de crianças, jovens e adultos, bem como para a educação e a formação.
De acordo com a Fundação, para a maior segurança de toda comunidade escolar, as pessoas com sintomas respiratórios não devem sair de suas casas, exceto para procurar serviços de saúde, devem evitar utilizar transportes públicos e não devem frequentar aulas ou o local de trabalho. A pesquisa esclarece que o plano de retorno às atividades presenciais de ensino deve ser aprovado após ampla discussão com a comunidade escolar e continuamente atualizado.
O estudo ressalta ainda a importância do envolvimento dos alunos, crianças, adolescentes ou adultos, na tomada de decisões, e apoia a ampliação do acesso da vacinação dos educadores, aliada a estratégias de monitoramento e vigilância permanente, para a melhor gestão do plano a ser estabelecido pela comunidade escolar.
"Temos como expectativa que as autoridades sanitárias consigam apoiar a produção de informações sobre esse monitoramento epidemiológico, com vistas a ampliar a análise dos dados das bases oficiais. É importante ressaltar que esta edição é a nossa terceira atualização do documento original e mais uma vez reforça a necessidade do uso de máscaras, da higiene das mãos e do distanciamento social como medidas indispensáveis ao controle da pandemia, associadas à progressão da vacinação", reforça Canto.
O estudo ressalta que em um cenário de alta transmissão comunitária do Sars-CoV-2, ainda com uma cobertura vacinal completa inferior a 30% da população no Brasil, o funcionamento das escolas com atividades presenciais precisa estar associado à manutenção das medidas não farmacológicas de controle da transmissão.
Segundo o documento, para um retorno seguro é necessário a adoção de medidas protetivas como a adaptação para ventilação e melhoria da qualidade do ar dos ambientes; uso de máscaras com comprovada eficácia; definição de estratégia para rastreamento e monitoramento de casos e contatos na escola e medidas para suspensão de atividades presenciais; manutenção do distanciamento físico de, pelo menos, 1,5 metro; e orientações sobre higienização contínua das mãos.
A publicação avalia ainda que escolas podem fechar, na dependência de transmissão elevada ou aumento de casos, e devem atender a todas as medidas indicadas pelas autoridades sanitárias que garantam a maior segurança nas atividades presenciais. A decisão sobre o melhor momento para a reabertura deve seguir as orientações dos indicadores epidemiológicos, sem que se esqueça dos prejuízos causados pelo afastamento prolongado das atividades presenciais na saúde de crianças, jovens e adultos, bem como para a educação e a formação.
De acordo com a Fundação, para a maior segurança de toda comunidade escolar, as pessoas com sintomas respiratórios não devem sair de suas casas, exceto para procurar serviços de saúde, devem evitar utilizar transportes públicos e não devem frequentar aulas ou o local de trabalho. A pesquisa esclarece que o plano de retorno às atividades presenciais de ensino deve ser aprovado após ampla discussão com a comunidade escolar e continuamente atualizado.
O estudo ressalta ainda a importância do envolvimento dos alunos, crianças, adolescentes ou adultos, na tomada de decisões, e apoia a ampliação do acesso da vacinação dos educadores, aliada a estratégias de monitoramento e vigilância permanente, para a melhor gestão do plano a ser estabelecido pela comunidade escolar.
"Temos como expectativa que as autoridades sanitárias consigam apoiar a produção de informações sobre esse monitoramento epidemiológico, com vistas a ampliar a análise dos dados das bases oficiais. É importante ressaltar que esta edição é a nossa terceira atualização do documento original e mais uma vez reforça a necessidade do uso de máscaras, da higiene das mãos e do distanciamento social como medidas indispensáveis ao controle da pandemia, associadas à progressão da vacinação", reforça Canto.
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